Suspeito de sequestrar e torturar alagoano morre em confronto com a polícia no Mato Grosso

Publicado em 05/12/2025, às 10h45
José Wallefe e a aamília é natural de Maceió e estavam há pouco tempo em Mato Grosso - Foto: Reprodução
José Wallefe e a aamília é natural de Maceió e estavam há pouco tempo em Mato Grosso - Foto: Reprodução

por Eberth Lins

Publicado em 05/12/2025, às 10h45

Bruno César Amorim Santos, apontado como responsável pelo assassinato de José Wallefe dos Santos Lins, foi morto em confronto com a Polícia Civil em Várzea Grande, durante uma operação contra o crime organizado na região metropolitana de Cuiabá.

O crime, que ocorreu em agosto, envolveu o sequestro e tortura de José Wallefe, cuja morte foi investigada pela Delegacia de Homicídios, revelando a participação de facções criminosas na ação violenta.

A operação resultou na morte do suspeito e no cumprimento de pelo menos 11 mandados de prisão e busca, evidenciando o esforço das autoridades para desmantelar redes de crime organizado na área.

Resumo gerado por IA

Um homem apontado pela Polícia Civil do Mato Grosso como responsável pelo assassinato do alagoano José Wallefe dos Santos Lins, de 28 anos, morreu nesta sexta-feira (05) durante confronto com policiais em Várzea Grande. Bruno César Amorim Santos era um dos investigados pelo crime cometido em 8 de agosto dentro de um residencial no município, onde José Wallefe foi sequestrado, torturado e morto em meio a uma disputa entre facções criminosas.

A morte do suspeito ocorreu no mesmo dia em que a Polícia Civil desencadeou a Operação Ditadura Faccional CPX, que mobilizou equipes para cumprir mandados de prisão e busca contra envolvidos em homicídios ligados ao crime organizado na região metropolitana de Cuiabá.

Investigado pela morte do alagoano, Bruno César Amorim Santos morreu nesta sexta em um confronto com a Polícia Civil
Investigado pela morte do alagoano, Bruno César Amorim Santos morreu nesta sexta em um confronto com a Polícia Civil

Segundo as investigações, o suspeito morto no confronto fazia parte do grupo que rendeu José Wallefe, sua esposa e o filho do casal, de dois anos, no complexo habitacional. A criança foi deixada com moradores, enquanto o alagoano foi levado pelos criminosos.

O corpo de José Wallefe foi encontrado doze dias depois, enterrado em uma cova rasa nos fundos do residencial, já em estado de decomposição e com marcas de tortura e golpes de arma branca. O caso se tornou um dos principais alvos da Delegacia de Homicídios, que identificou a participação de vários integrantes da facção no crime.

Além da ação que resultou na morte do suspeito, a operação realizada nesta sexta-feira cumpriu ao menos 11 mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão.

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