Por Redação TNH1 com assessoria
Mais de 189 mil pessoas, o equivalente a 16% da população, estavam desocupadas em Alagoas no primeiro trimestre de 2019. Os dados são da PNADCT (Pesquisa Nacional de Amostra Por Domicílios Contínua Trimestral), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta quarta-feira (24).
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O principal objetivo da PNADCT é produzir informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e a respeito de características tais como idade, sexo e nível de instrução, bem como permitir o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País, unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e capitais, por meios da produção de dados trimestrais e anuais.
entenda
Segundo o IBGE, são classificadas como desocupadas, na semana de referência da pesquisa, as pessoas que não tinham trabalho naquele momento, mas que tomaram alguma providência efetiva para conseguir o emprego, no período de referência de 30 dias, e que estavam disponíveis para assumir o trabalho na semana de referência. Também consideram-se desocupadas as pessoas sem trabalho na semana de referência e que não tomaram providência efetiva para conseguir trabalho no período de 30 dias porque já haviam conseguido o trabalho, previsto para iniciar após a semana de referência.
Desocupação maior no interior
A Taxa de Desocupação é ainda maior nas cidades do interior de Alagoas, atingindo mais de 17% da população, a terceira maior do país para esse tipo de município. O baixo percentual de pessoas na força de trabalho em relação às pessoas em idade de trabalhar é fator agravante desta situação.
O IBGE aponta que em torno de 80% da população do Estado esteja em idade de trabalhar, ou seja, possui 14 anos ou mais de idade. Dessas quase 2.639.000 pessoas, apenas 44,8% compõem a força de trabalho. Esta é a mais baixa Taxa de Participação do país nesse período.
É também reflexo e agravante do atual cenário de emprego/desemprego em Alagoas o fato de aproximadamente 43% da População Ocupada desenvolver atividades laborais na informalidade. Estão incluídos empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores por conta-própria sem CNPJ e sem contribuição para previdência oficial, empregadores sem CNPJ e sem contribuição para previdência oficial, trabalhadores domésticos sem carteira de trabalho assinada, e ainda trabalhador familiar auxiliar.
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