Tia e sobrinho foram denunciados pelo MPSC por envenenar funcionários de um posto de saúde em Santa Cecília (SC) com refrigerante adulterado, enfrentando pena de até 15 anos de reclusão. Ambos estão presos preventivamente desde 23 de outubro.
A investigação revelou que a mulher adicionou Clonazepam a um refrigerante, que foi consumido por pelo menos 11 funcionários, resultando em sintomas graves e internações. O crime teria sido motivado por vingança após o afastamento do homem por denúncias de assédio e a recusa de um tratamento irregular para a tia.
A denúncia inclui agravantes como motivo torpe e dissimulação, que podem aumentar as penas em caso de condenação. O caso segue em andamento, com as autoridades coletando mais evidências.
Tia e sobrinho, suspeitos de intoxicar com refrigerante adulterado funcionários de um posto de saúde em Santa Cecília (SC), foram denunciados pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).
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Eles devem responder pelo crime de envenenar substância alimentícia destinada ao consumo, com pena de até 15 anos de reclusão. Os dois estão presos preventivamente desde o dia 23 de outubro.
Conforme investigação da PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina), em 21 de outubro, a mulher teria colocado o medicamento Clonazepam, conhecido como Rivotril, em um refrigerante e levado a garrafa de dois litros para os funcionários da unidade de saúde tomarem durante o lanche da tarde.
Pelos menos 11 pessoas consumiram o refrigerante e passaram mal simultaneamente, apresentando sintomas como tontura, vômito, sonolência, inchaço abdominal e dificuldade para falar. Entre as vítimas, estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, recepcionistas e auxiliares de serviços gerais. Algumas delas tiveram que ser internadas.
Para a polícia, o crime teria sido cometido por vingança após o homem, de 41 anos, ser afastado das atividades profissionais na unidade de saúde por denúncias de assédio. Já a tia, de 54 anos, estaria com raiva por não ter sido autorizada pela unidade a fazer um tratamento considerado irregular.
A denúncia do MPSC cita motivo torpe e dissimulação como agravantes, o que pode aumentar as penas em caso de condenação.
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