por Eberth Lins
Publicado em 21/10/2025, às 13h10
O desaparecimento de Crislany Maria Gomes da Silva, de 19 anos, e sua filha bebê teve um desfecho trágico com a confirmação de que o corpo encontrado em Maceió era da jovem, enquanto a criança continua desaparecida.
As investigações indicam que o crime pode ter sido motivado por um triângulo amoroso, envolvendo o companheiro da vítima e um amigo da família, que já está preso e apontou o local do corpo.
A causa da morte ainda será determinada pelo Instituto Médico Legal, mas há indícios de perfuração por arma branca, e as investigações seguem para localizar a bebê e esclarecer todos os detalhes do crime.
O desaparecimento de Crislany Maria Gomes da Silva, de 19 anos, junto da filha bebê, teve um desfecho trágico nesta terça-feira (21), com a confirmação de que o corpo encontrado em uma área de mata na parte alta de Maceió era da jovem.
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A principal linha de investigação aponta que o crime foi motivado por um triângulo amoroso envolvendo a vítima, o companheiro dela e um amigo da família, que está preso após indicar o local onde o corpo foi deixado. A menina de dois meses ainda não foi localizada.
Segundo o delegado João Marcos, o pai da criança talvez mantivesse uma relação com o suposto autor. "O que a gente pode adiantar é que havia um suposto triângulo amoroso. O rapaz foi preso ontem, era amigo da família. Os depoimentos levam a entender que ele mantinha alguma relação com o esposo da vítima e que, talvez, a coisa tenha acontecido de forma passional", adiantou.
O delegado Ronilson Medeiros, por sua vez, explicou que a causa da morte ainda será determinada oficialmente pelo Instituto Médico Legal (IML), mas adiantou que há indícios de perfuração por arma branca, segundo um dos suspeitos.
“A causa da morte será verificada pelo IML, que ainda não concluiu o laudo, já que o corpo foi encontrado em estado avançado de putrefação. No entanto, um dos autores foi ouvido e apontou o uso de arma branca, mas a gente precisa da prova técnica que confirme isso", disse.
Crislany Maria Gomes da Silva e a filha Celine Raíssa Caetano da Silva foram vistas pela última vez no dia 12 de outubro, na cidade de Rio Largo, onde moravam.
“Desde a confecção do boletim de ocorrência, estávamos diligentes dia após dia. As provas foram surgindo em sequência. A gente não tem como parar depois que começa, e foi nesse processo diligente que chegamos ao desfecho, um final que não queríamos. Evidentemente, queríamos encontrá-la com vida.”
As investigações seguem em andamento, agora com a Delegacia de Homicídios, para esclarecer todos os detalhes do crime e localizar a bebê desaparecida.
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