Polícia

'Tribunal do crime' age com crueldade e julga até inocentes, diz investigação

Dayane Laet com Gaeco | 27/11/19 - 07h40
Cortesia ao TNH1

A operação originária em Alagoas e mais sete estados nesta quarta-feira (27), em combate a suspeitos de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC) não com o propósito de apreender armas e drogas, mas de também isolar os líderes da nova estrutura, que tem como caraterística a truculência no ‘tribunal do crime’, com mortes bárbaras.  De acordo com as investigações, do Gaeco, o ‘tribunal do crime’ é formado pelos que detém maior poder dentro da facção.

Uma das características do PCC é a frieza com a qual determinam a forma de execução das suas vítimas, incluindo jovens inocentes e membros da própria facção, tidos como desobedientes, quase sempre narrando para elas como será o passo a passo da morte. 

Durante as execuções, os criminosos costumam fazer contato com o líder que deu a sentença e transmitir, por meio de vídeos, para provocar ‘prazer’ e reforçar sua autoridade, bem como ganhar prestígio entre os membros.
Para garantir o cumprimento de todos os mandados de prisão e demais trâmites cartorários, cerca de mil policiais civis e militares de Alagoas e de outros estados foram empregados na operação.