Três universitárias foram enviadas a uma espécie de "gulag" (campo de trabalho forçado) após rebolarem de forma sensual (estilo conhecido como twerking) na frente da catedral de Moscou (Rússia). A dança foi gravada em vídeo e postada no TikTok.
As jovens, todas de 18 anos, foram sentenciadas a 11 meses de "trabalho corretivo" por "vandalismo" e "violação da ordem pública e insulto aos sentimentos religiosos dos cidadãos".
O caso ganhou repercussão, de acordo com o "Daily Star", após a Universidade Estatal Russa de Arte e Indústria Stroganov, onde o trio estudava, ser procurada por ativistas ortodoxos que tiveram acesso ao vídeo.
O episódio também foi acompanhado de perto pelo Sorok Sorokov, um grupo de advogados de defesa dos "valores tradicionais na Rússia", que classificou o ato como uma demonstração de "garotas sem cérebro que decidiram ganhar popularidade" por fazer um vídeo que as mostrava "rebolando o bumbum tendo como pano de fundo a Catedral de Cristo Salvador em Moscou".
As estudantes foram identificadas por autoridades moscovitas como A. Dmitrieva, de Moscou, A. Kalinkina, de Astrakhan, e I. Pchelintseva, de Elektrostal. Investigadas, elas foram consideradas culpadas de uma infração administrativa por sua "dança vulgar", segundo a agência East2West. Elas foram expulsas da universidade em junho.
"Agradecemos às autoridades policiais por protegerem os direitos dos fiéis e a moralidade pública", afirmou o Sorok Sorokov.
Em 2015, em caso de grande repercussão na Rússia, um grupo de mulheres foi condenado a 15 dias de prisão após gravar um vídeo, postado no YouTube, rebolando de forma sensual diante de um monumento, em Novorossiisk, em homenagem aos heróis soviéticos de uma batalha no Cáucaso, em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, de acordo com o "Moscow Times".
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