Poucos dias após o rebaixamento para a Série D do Campeonato Brasileiro, alguns dos jogadores que estavam no CSA tiveram as rescisões contratuais publicadas no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol. O clube tem procurado fazer acordos para liberar os atletas que não têm vínculo até a próxima temporada.
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Um dos primeiros a sair foi o camisa 10 Brayann. Antes da derrota para o Brusque, que sacramentou a queda do Azulão com outras combinações de resultados, o meio-campista tinha recebido cartão amarelo na derrota para a Ponte Preta, por reclamar com a arbitragem por uma falta não marcada no ataque. Como foi o terceiro cartão amarelo acumulado, Brayann precisou cumprir suspensão e foi liberado ainda na semana passada.
A rescisão dele foi publicada na sexta-feira, 29, no BID, e ele já foi anunciado oficialmente pelo Goiás, para disputar a Série B do Brasileiro. Brayann fez 6 gols e deu 9 assistências em 35 confrontos no ano. O jogador estava no clube desde o ano passado.
No mesmo dia, o volante Léo Costa também teve a rescisão publicada. O atleta chegou ao CSA no início de junho, mas não foi utilizado pelo técnico Higo Magalhães e só atuou em duas partidas dois meses depois, em agosto, nas derrotas para o Vasco (Copa do Brasil) e Itabaiana (Série C). Léo Costa fechou com o Duhok, do Iraque.
O zagueiro Betão, que disputou 41 partidas, foi emprestado para o Athletic e vai jogar a Série B do Brasileiro. O defensor fez 3 gols e deu uma assistência na temporada.
O lateral-esquerdo Enzo foi emprestado para o Grêmio e vai disputar a Série A do Brasileiro. O jogador de 23 anos atuou em 43 jogos com a camisa do CSA, marcou 4 gols e assinalou 2 assistências.
Rescisões no dia 01/09:
Rescisões no dia 02/09:
Bastidores políticos
O rebaixamento provocou imediata crise política no ambiente azulino. O Conselho Deliberativo decidiu pelo afastamento de toda a diretoria executiva na segunda-feira, 1º. Já nessa terça-feira, 2, após longo pronunciamento de duas horas, Mirian Monte renunciou ao cargo de presidente executiva e afirmou quem "1% de banda podre rebaixou o CSA".
Paralelo a isso, o clube observa de perto desdobramentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O STJD marcou para a próxima sexta-feira, 5, às 10h, no Rio de Janeiro, o julgamento do pedido de anulação da partida entre Anápolis e Guarani, disputada no dia 21 de julho, pela 13ª rodada da Série C. O processo pode mudar diretamente a configuração do G-8 e do Z-4 da competição.
O Guarani ingressou no Tribunal alegando erro de direito da arbitragem comandada por Marcello Ruda Neves (DF). Segundo o clube, o Anápolis teria atuado por um período com 12 jogadores em campo, algo não permitido pelas regras.
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