Companheiro de Neymar no Paris Saint-Germain, Marco Verratti defendeu, nesta segunda-feira, que o clube não deve manter no elenco um jogador insatisfeito. O meio-campista italiano argumentou que, em casos como o do atacante brasileiro, a equipe chegue a um acordo financeiro interessante, negociando o atleta que pretende buscar novos ares.
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"Acho que se um jogador quiser sair, no final ele sempre encontrará um caminho para isso. E é melhor assim, senão o clube vai manter alguém que não quer, que vai estar contra o clube ... Quando um jogador realmente quer sair, o clube deve deixá-lo ir, dependendo das condições (financeiras) definidas pelo clube, é claro, mas não segure um jogador que quer sair", disse, à rádio francesa RMC Sports.
ADEUS?
Em meio à polêmica sobre sua possível saída do PSG, Neymar ficou fora do amistoso contra a Inter de Milão, sábado, em Macau. Antes, ainda na Europa, não entrou em campo nos jogos contra os alemães Dynamo Dresden e Nuremberg. A alegação para a ausência foi a necessidade de completar a recuperação física após lesão no tornozelo direito, sofrida em amistoso da seleção brasileira.
QUER QUE FIQUE
Verrati garantiu, porém, que torce para Neymar permanecer no PSG para a temporada 2019/2020. E assegurou que o atacante brasileiro nunca lhe disse ter o desejo de sair do clube francês, o contrário do que foi declarado recentemente pelo técnico Thomas Tuchel.
FALA AÍ
"É claro que eu ficaria desapontado em vê-lo ir. Ele é um grande jogador, são coisas entre ele e o clube, eu nunca o ouvi dizer que queria sair, depois eu não sei o que ele disse ao clube, mas, pessoalmente, é claro que eu prefiro vê-lo ficar", afirmou.
MOMENTO RUIM
Verratti também avaliou que Neymar não deve estar vivendo dias fáceis, após ficar de fora da Copa América por causa de uma lesão e ainda ter enfrentado uma acusação de estupro.
COMPLICADO
"Eu não pude falar muito com ele, mas acho que ele passou por um momento difícil, especialmente com a lesão que o privou da Copa América. Ele também teve momentos complicados em sua vida privada, sobre os quais conversamos muito", comentou.
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