Durante a sessão da CPMI do INSS, o advogado Eric Fidelis recebeu a notícia da prisão de seu pai, André Fidelis, ex-diretor do INSS, em uma nova fase da Operação Sem Desconto, o que gerou um momento de tensão na comissão.
O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, informou que André não compareceu às convocações, alegando problemas de saúde, e sugeriu que sua presença poderia ter evitado a prisão.
Eric Fidelis, visivelmente abalado, optou por não comentar a situação, amparado por um habeas corpus do STF que lhe permite permanecer em silêncio para não se incriminar.
A sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS foi marcada por um momento inesperado nesta quinta-feira (13). Durante o depoimento do advogado Eric Fidelis, ele foi informado da prisão de seu pai, André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A detenção ocorreu no âmbito de uma nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nas primeiras horas do dia.
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A comunicação foi feita pelo relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União–AL), logo no início da reunião.
“Quero lamentar e lhe informar: o seu pai acaba de ser preso. Nós o convidamos, o convocamos duas vezes. O senhor André Fidelis mandou atestado dizendo que estava internado. Fugiu dessa CPMI. Se ele tivesse vindo prestar esclarecimentos, talvez não fosse preso”, afirmou o parlamentar.
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Visivelmente constrangido, Eric Fidelis preferiu não comentar o assunto durante a oitiva. Graças a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Eric poderá se manter em silêncio durante a sessão para não produzir provas contra si.
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