Por CNN Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu ter usado um ferro de solda para danificar sua tornozeleira eletrônica, conforme revelado em um vídeo da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal. Essa ação levanta questões sobre o cumprimento das medidas de monitoramento judicial e suas implicações legais.
O relatório da Seape indica que a tornozeleira apresentava sinais de avaria, incluindo marcas de queimadura, corroborando a confissão de Bolsonaro. O diálogo entre ele e uma policial penal, registrado em vídeo, detalha a utilização do ferro de solda para a violação.
As autoridades agora enfrentam a necessidade de avaliar as consequências legais da ação de Bolsonaro, que pode resultar em sanções adicionais. O caso está sendo anexado ao processo em andamento contra o ex-presidente, intensificando o escrutínio sobre suas ações após deixar o cargo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu que utilizou um ferro de solda para danificar a tornozeleira eletrônica. A informação consta em vídeo divulgado pela Seape (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal) neste sábado (22). Assista:
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O parecer aponta que a tornozeleira "possuía sinais claros e importantes de avaria" e "marcas de queimadura em toda sua circunferência, no local do encaixe/fechamento do case".
O relatório da Seape apontou que, questionado sobre qual ferramenta havia utilizado para violar a tornozeleira, Bolsonaro disse que usou um ferro de solda.
O vídeo divulgado pelo STF e anexado ao processo contra Bolsonaro mostra o diálogo entre uma policial penal e o ex-presidente. Confira o diálogo:
Agente: "O senhor usou alguma coisa para queimar isso aqui?"
Bolsonaro: "Eu meti ferro quente aí. Curiosidade".
Agente: "Que ferro foi, ferro de passar?"
Bolsonaro: "Não, ferro de soldar, de solda"
Agente: "Pulseira aparentemente intacta, mas o 'case' [a capa] violado. Que horas o senhor começou a fazer isso, seu Jair?"
Bolsonaro: “No final da tarde".
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