Um biólogo de Santa Catarina foi picado por uma cobra caninana em Jaraguá do Sul, no Norte do estado, e o momento foi flagrado em vídeo (assista abaixo). O caso aconteceu quando a espécie, considerada a mais rápida do país, estava no telhado de uma casa e era resgatada. Apesar do susto, a serpente não era venenosa.
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As imagens foram gravadas pela moradora do local e divulgadas no perfil do biólogo Christian Raboch Lempek, na quarta-feira (15). Mesmo sem oferecer risco de veneno, a marca da mordida ficou na mão do profissional.
Cobra da espécie Caninana morde biólogo durante resgate em Jaraguá do Sul (SC) pic.twitter.com/sDpdRXwiBH
— Maicon Souza (@MaiconSouza_) October 16, 2025
Após o resgate, a cobra foi solta em uma área de mata. Ao g1, o biólogo explicou que foi necessário fazer uma higienização no local da mordida para evitar infecção.
"Ela pode causar uma infecção por ser alimentar de outros animais, ter bactérias na boca. Pode causar uma série de infecções. Mas eu lavei bem o ferimento, está tudo certo comigo", disse.
Da espécie caninana (Spilotes pullatus), a cobra tende a inflar o pescoço e vibrar a cauda quando se sente ameaçada. A serpente pode chegar a 2,5 metros de comprimentos e, além do tamanho, impressiona pela coloração contrastante negro e amarelo.
De hábito solitário, a serpente se une a outro indivíduo apenas no período de reprodução, geralmente na metade no inverno.
A maioria dos acidentes ocorre principalmente nos pés e nas pernas. Por isso, o Corpo de Bombeiros recomenda:
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