Após ser citada pela polícia como resultado de uma investigação que apontava possível evasão de divisas e um suposto envolvimento com crime de agiotagem promovida por uma quadrilha composta por colombianos que viviam em Alagoas, a corretora e casa de câmbio Mundial Exchange emitiu uma nota nesta quarta-feira (4), declarando estar “perplexa com sua indicação na Operação Usura”.
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José Silval Alves, proprietário da casa de câmbio, presenciou na manhã de ontem (3), a morte do advogado José Fernando Cabral de Lima no prédio onde funcionaria a Mundial e também um escritório de advocacia, do qual Fernando tinha participação como sócio.
Durante entrevista à TV Pajuçara hoje, o delegado responsável pela investigação da morte do defensor e sócio de Silval, Eduardo Mero, disse que, à princípio, não há ligação entre os dois casos.
Assista a entrevista completa de Eduardo Mero:
A nota enviada ao Pajuçara Sistema de Comunicação ainda nega que a corretora tenha feito alguma operação financeira irregular e afirmou que “irá exigir as devidas explicações sobre como sua Marca foi envolvida com tais operações”.
Leia a nota na integra:
A corretora Mundial Exchange se mostra perplexa com sua indicação na Operação Usura, posto que nem sequer iniciou suas atividades, nem realizou qualquer operação financeira, o que ocorreria no início da semana que vem, razão pela qual, não há relação alguma com os fatos que estão sendo imputados. Que vai exigir as devidas explicações sobre como sua Marca foi envolvida com tais operações. Informa que o início das atividades ficarão suspensas, devido aos tristes fatos ocorridos, colocando-se à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e a elucidação dos fatos, para que a verdadeira justiça prevaleça. Afirma por fim, que se dispõe a prestar os esclarecimentos junto aos órgãos da justiça ou mesmo que a imprensa venham lhe solicitar. A diretoria.
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