A maioria das vítimas do H1N1 — vírus responsável por um surto que atinge o Estado de São Paulo desde o início de 2016 — é de indivíduos na faixa etária dos 25 aos 44 anos. Entre as mortes, há um predomínio do sexo feminino (54,5%) entre os 45 e 59 anos. As informações são do último boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
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Os casos estão distribuídos em 121 municípios, sendo que 49,5% deles e 51,6% das mortes ocorreram na Grande São Paulo.
Até o último dia 12, foram registrados 29 casos em gestantes, sendo que 48,3% delas estavam no terceiro trimestre de gestação. Destas 29 mulheres infectadas, três acabaram morrendo.
Em 355 dos casos de pessoas afetadas pelo H1N1, e em 65 das mortes, havia ao menos uma comorbidade, que é quando o paciente já apresentava, antes de contrair o vírus, algum tipo de doença crônica. A mais frequente delas registrada até agora é a diabetes, seguida por doenças cardiovasculares e obesidade.
Entre os infectados, 70,7% deles não haviam tomado a vacina contra a gripe. Destes, 81,8% acabaram não resistindo à doença e morreram.
A Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) segue como a mais incidente no Estado, com 5.647 casos e 336 mortes até o último dia 12. O vírus H1N1 é responsável por 886 casos e 96 óbitos, enquanto o H3N2 já afetou 715 pessoas e matou 91. Outros 60 casos do vírus da influenza B foram reportados, sendo que, destes, três evoluíram para óbito.
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