Xamã, conhecido como o Bagdá de Três Graças, compartilhou suas dificuldades em transitar da dura realidade das ruas do Rio de Janeiro para a fama, destacando a sensação de estar sempre sendo observado enquanto usava transporte público.
Ele mencionou que a mudança de vida foi desafiadora, especialmente ao lidar com a fama e o contato com seus ídolos, o que inicialmente o deixou confuso sobre como se comportar ao lado deles.
Atualmente, Xamã se sente mais à vontade e autêntico em interações com seus ídolos, afirmando que já não se preocupa em esconder sua admiração, refletindo uma adaptação à nova realidade que vive.
Xamã, o Bagdá de Três Graças, confessou que foi difícil sair da realidade difícil no Rio de Janeiro e começar a sentir o gosto da fama nas ruas.
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“No início foi complicado porque eu estava no trem o tempo todo, na rua, só sabia essa realidade. Eu só vivia aquilo. Quando comecei a fazer música, vi uma outra realidade. As pessoas me conheciam. Sempre achava que tinha alguém me olhando no trem, que ia dar merda, que o cara estava me seguindo. Quando eu parei de andar de ônibus, eu fiquei um pouco triste. Eu estava acostumado a ter uma realidade: saía de casa, falava com todo mundo, entrava no ônibus, passava o dia na rua vendendo, voltava para casa. Meu corpo já estava acostumado a essa realidade”, desabafou ele em entrevista ao Papo de Segunda, no GNT.
Xamã também revelou a dificuldade de fingir “naturalidade”, quando começou a ter um contato mais direto com os seus ídolos.
“No início foi muito assustador. Você assistia à pessoa na TV e depois estava no mesmo lugar que ela, trocando uma ideia. No início, eu fiquei bem perdido. Como eu tenho que agir perto do cara de quem eu sou fã? Hoje em dia eu não ligo muito para isso. Já chego e falo: “Pô, cara, sou seu fã”. Eu era fã de quase todo mundo e estava com a galera ali do meu lado. Isso afetava a forma como eu me vestia, como eu tinha que agir”, confessou.
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