Após tiroteio na Ponta Verde, secretário diz que quadrilha planejava um grande assalto

Publicado em 20/02/2016, às 11h06

Por Redação

O secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça, disse ontem que a quadrilha cujos três integrantes morreram em confronto com a polícia, na noite dessa sexta-feira, 19, na Ponta Verde, estava sendo monitorada e planejava um assalto de "grandes proporções" em Maceió.

"Desde ontem [quinta-feira, 18], essa quadrilha estava sendo pesquisada, monitorada, e pretendia fazer um assalto de grandes proporções. Deixamos várias viaturas do policiamento ostensivo nas faculdades. Infelizmente, os criminosos ousados teimaram em confrontar os policias, e graças a Deus os policiais estão bem e as a vítimas estão salvas", disse o secretário de Segurança, em entrevista ao repórter da TV Pajuçara, Alberto Lima, no local do assalto, na noite dessa sexta-feira, 19. 

Segundo apurou a reportagem do TNH1, a quadrilha foi flagrada por uma guarnição do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) no momento em que se preparava para assaltar uma lanchonete, nas proximidades de um grande supermercado, no bairro de Ponta Verde.

Eram cinco homens. Dois haviam descido e três permaneciam dentro do veículo. Policiais deram voz de prisão, mas os assaltantes teriam reagido e atirado. Um deles foi atingido e caiu no local. O outro conseguiu fugir.

Quando os três outros elementos que estavam dentro do veículo perceberam a movimentação da polícia, empreenderam fuga, mas foram perseguidos.

Em um trecho da Rua Vital Barbosa, eles colidiram com um veículo de um policial  que estava estacionado e foram cercados por guarnições. Houve troca de tiros, um dos bandidos conseguiu fugir, os outros dois foram atingidos e não resistiram aos ferimentos.

Segundo o Hospital Geral do Estado (HGE) os três integrantes do grupo atingidos durante a troca de tiros chegaram sem vida à unidade médica.

"Não queremos o confronto, mas havendo, preferimos que os policiais e a sociedade estejam bem. Nós queremos paz, queremos tranquilidade, queremos que a sociedade tenha o direito de ir e vir. Quem dá o tom são os bandidos. Se eles respeitarem a polícia, terão seus direitos respeitados", disse Alfredo Gaspar de Mendonça.

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