Polícia investiga se agente morto em ônibus foi vítima de latrocínio ou homicídio

Publicado em 25/07/2016, às 10h56

Por Redação

A Polícia Civil trabalha com as teses de homicídio e latrocínio - roubo seguido de morte - no caso do assassinato do agente José Clerio Vieira, 47 anos, morto na noite da última quinta-feira (21), dentro de um ônibus no Conjunto Village Campestre, bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió.

A informação é do diretor de Polícia Metropolitana, delegado Cícero Lima, que evitou comentar o caso, mas falou sobre a nomeação das delegadas que compõem a comissão especial que vai apurar o crime. “A nomeação da delegada Maria Angelita, titular da Delegacia de Roubos, deve ser por conta da possibilidade de o crime ter sido de latrocínio”, comentou.

Além de Maria Angelita, as delegadas Rebecca de Paula Cordeiro, Teíla Rocha Nogueira, ambas titulares da Delegacia de Homicídios, foram nomeadas para a comissão especial, publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (25) através da Portaria 2770/16.

O crime

José Clerio trabalhava na Central de Flagrantes do Farol, de onde havia saído minutos antes de ser abordado pelos bandidos dentro de um ônibus da empresa Real Alagoas, no Village Campestre.

Ele ia para casa quando foi surpreendido pelo anúncio do assalto e reagiu. Após lutar com um dos assaltantes, ele foi atingido por dois tiros. O grupo criminoso fugiu.

O motorista do ônibus ainda dirigiu até o ambulatório 24 horas do Tabuleiro do Martins, na tentativa de buscar socorro para José Clerio, mas ele não resistiu e morreu.

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