Uma manifestação de vendedores de coco resultou no bloqueio dos dois sentidos da Avenida Doutor Antônio Gouveia, em frente à Feirinha de Artesanato da Pajuçara, em Maceió, na tarde desta sexta-feira (21).
Segundo informações, os ambulantes tiveram mercadorias, como coco, cadeiras e mesas, exceto os carrinhos usados por eles, recolhidas por agentes da prefeitura. O motivo teria sido um descumprimento das normas de padronização, que teriam sido acordadas com o município.
O Portal TNH1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs), que confirmou que a atitude dos ambulantes foi uma reação a ação de fiscalização da Prefeitura de Maceió, que resultou na apreensão de mercadoria.
Veja vídeo:
Segundo a Semscs, foi feito um ordenamento com os vendedores de coco há dez meses. "Eles descumpriram o que ficou acertado em reuniões e o que consta no código de posturas", disse a assessoria.
Ainda de acordo com a secretaria, houve uma reunião recentemente entre a Semscs, a Slum e a Vigilância Sanitária para orientar os vendedores sobre o descarte correto do lixo. Caso as irregularidades persistam, os vendedores podem ter a licença cassada.
Equipes do programa Ronda no Bairro esteve no local para negociar a liberação da via. O Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar também foi acionado. O trânsito ficou lento na região.
Semscs
Em nota enviada à redação do TNH1, a assessoria da Semscs infromou que os vendedores de coco estavam descumprindo o Código de Posturas de Maceió. Leia nota na íntegra:
A Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) informa que durante fiscalização de rotina na orla de Pajuçara, na tarde desta sexta-feira (21), identificou vendedores de coco descumprindo o Código de Posturas de Maceió. Foram flagrados descarte de casca do coco no chão, uso de cadeiras, bancos e depósito de mercadorias fora dos carrinhos padronizados obstruindo o passeio público, além de acúmulo de água suja no local.
Os fiscais apreenderam o excesso de produtos depositados na via e advertiram os ambulantes sobre as práticas irregulares. Nenhum carrinho foi recolhido. A secretaria enfatiza que todas as normas de comércio e uso do espaço da orla foram acordadas com os trabalhadores em reuniões e orientações técnicas feitas pela Semscs, Slum e Vigilância Sanitária, durante o processo de ordenamento, que vem ocorrendo há cerca de dez meses.
