Uma comissão técnica, formada por policiais militares especialistas em contabilidade e economia, realizam, nesta quinta-feira (26), uma análise sobre as contas do governo junto com funcionários da Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag). A medida foi tomada pela categoria com o intuito de verificar as condições financeiras disponíveis pelo Estado para atender a reivindicação dos militares.
Na última terça (24), o governo manteve a proposta de aumento de 10% para a classe, com o diferencial de um aumento de 2% para os cabos e soldados, parcelados até 2022. A proposta foi rejeitada pelos militares, que pedem um reajuste com aumento de 29%, sem parcelas.
De acordo com a coronel Camila Paiva, presidente da Associação de Bombeiros Militares, a análise pode levar um tempo para ser concluída, mas há expectativa que a comissão dê uma resposta ainda hoje.
"Vamos esperar o resultado para saber se os números passados pelo governo procedem ou não. Caso o estudo das contas não seja concluído hoje, acredito que um novo encontro deve acontecer na próxima semana, já que o secretário (da Seplag), vai viajar amanhã e só retorna na próxima quarta-feira. Ainda sentaremos com a comissão para saber dos dados", disse.
Ainda segundo ela, os militares seguem com o mesmo planejamento traçado no início da semana, com medidas dentro do que a lei estabelece.
"Por enquanto, o movimento segue com o mesmo procedimento. Ações de legalidade e ausências no Força Tarefa e no Ronda no Bairro", disse.
