Brasil

Mãe e padrasto são suspeitos de matar criança e enterrar corpo no quintal, no RJ

17/02/18 - 11h58
Reprodução / Redes Sociais

Um homem e uma mulher foram presos nessa sexta (16) em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, pelo crime de ocultação de cadáver contra uma menina de 1 anos e 7 meses, em agosto do ano passado.

Mikaelly de Oliveira Ribeiro, a criança, era filha de Raiane de Oliveira Gonçalves, de 19 anos, e enteada de Janoir Martins Custódio, os acusados do crime. Eles são investigados pela suspeita de terem espancado a menina até a morte e enterrado o corpo no quintal de uma casa na Rua Beira Rio, na mesma cidade.

Os dois só foram presos depois que os restos mortais da menina foram localizados, após um longo trabalho de investigação. De acordo com o delegado Diogo Schettini, a Polícia Militar recebeu denúncias sobre o crime.

Raiane foi ouvida e afirmou que no dia 4 de agosto do ano passado, Janoir espancou impiedosamente sua filha, matando-a e enterrando o corpo na casa onde moravam em Teresópolis. Ela disse ainda que Janoir a agredia e a mantinha em cárcere privado, mas que não denunciou o companheiro por ter sofrido ameaças.

A jovem contou que conhecera Janoir pela rede social e concordou em ir morar com ele em Teresópolis, saindo assim de sua cidade, Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Diferente da mulher, Janoir confessa a ocultação de cadáver da criança, mas nega o assassinato. Ele diz que era a mãe quem agredia Mikaelly. A polícia investiga.

Família perdeu o contato com a criança

A tia de Raiane, Pâmela Mara Ferreira, que mora em Juiz de Fora, disse que a jovem saiu de casa em julho do ano passado para viver como Janoir e levou a filha. Inicialmente, ela mantinha contato com a família por telefone, mas parou de ligar por vários meses. No dia 13 de feveireiro, Raiane ligou e disse que a menina tinha morrido no dia 4 de novembro devido a um derrame cerebral.

"O mais estranho é que durante um período, sempre que ela ligava, a gente pedia para falar com a Mikaelly e ela colocava a menina ao telefone. Só que a bebê sempre repetia as mesmas palavras. Agora, acreditamos que era uma gravação", disse Pâmela, em entrevista ao Extra.