Educação

Museu Théo Brandão realiza programação especial na “Semana de Museus”

Eventos acadêmicos e culturais integram as atividades

10/05/18 - 14h06

Entre 16 e 18 de maio, o Museu Théo Brandão (MTB) vai participar da “16ª Semana Nacional de Museus” com abertura de exposição, oficina e apresentações culturais. O “V Encontro de Pesquisadores do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore” vai compor a programação com mesas-redondas e grupos de trabalho.  

O tema da Semana de Museus deste ano é “Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”. A abertura do evento vai acontecer na quarta, 16, às 9h, com a exposição “Educando e reciclando com arte”, do artista e biólogo Alcides Sales. Serão mostradas 41 peças, confeccionadas a partir de materiais reutilizados, a exemplo de embalagens de produtos de higiene e limpeza, remédios, galhos de árvores, entre outros. A exposição será dividida em três partes: “Movimente-se, “Exercite-se” e “Artes e profissões”.

Ás 10h, o bailarino e intérprete José Marcos vai fazer a apresentação “Poéticas na R.U.A”.  O trabalho, cuja direção cênica visual é de Acioly Filho, é uma performance de rua, com base na dança. De acordo com José Marcos, o trabalho dialoga com diferentes segmentos artísticos.

Em seguida, a mesa-redonda “Novas tecnologias e novas abordagens de público em museus”, coordenada por Bernardo Ferraz, do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA/UFAL) terá a participação de Janaina Mello, do Departamento de História, da Universidade Federal de Sergipe (DHI/UFS), de Cíntia Rodrigues, do Museu de História Natural (MHN/UFAL) e Victor sarmento Souto (MTB/UFAL). Ás 13h30, será realizada a oficina “Criação de QR CODE”, com a professora Janaina Mello e Valéria Oliveira, do Departamento de Museologia (DMS/UFS). O objetivo é ensinar a disponibilizar informações de acervos museológicos, por meio digital, utilizando os códigos de QR CODE. A oficina é aberta ao público em geral. As inscrições serão realizadas no início do evento.

Na quinta, 17, ás 9h, terá início a mesa-redonda “Patrimônio em risco”, com José Roberto Lima (ICHCA/UFAL), Fernanda Renchenberg, do Instituto de Ciências Sociais (ICS/UFAL) e Josimary Omena Passsos Ferrare, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFAL). A coordenação será de Renata Batista (ICHCA/UFAL). Às 11h, vai começar o Grupo de Trabalho “Museus hiperconectados: novas tecnologias e novas abordagens de público”, com a coordenação de Lara Jordana, do Centro de Educação (CEDU/UFAL) e Igor Marques (ICHCA/UFAL). Em seguida, haverá o Grupo de Trabalho “Patrimônio em risco e suas abordagens”, coordenado por Adrícia Bonfim (ICHCA/UFAL). As apresentações terão intervalo às 12h30, e às 13h30, vai começar o Grupo de Trabalho “História, memória e esquecimento”, coordenado por Williams Machado (ICHCA/UFAL).

No último dia, sexta, 18, às 9h, a mesa-redonda “O museu como espaço de educação, memória e socialização”, terá a participação de Cristina Barroso (DMS/UFS), Eraldo Souza Ferraz (CEDU/UFAL) e Fernando de Jesus Rodrigues (ICS/UFAL). A coordenação é de Hildênia Oliveira (MTB/UFAL). Às 11h, haverá a continuidade do Grupo de Trabalho “História, memória e esquecimento”. Ás 15h30, a programação será encerrada com a apresentação de maracatu do Coletivo AfroCaeté.

Em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio), o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) promove a “Semana Nacional de Museus”, convidando instituições museológicas de todo o país a desenvolverem uma programação especial. Nessa edição, 1.130 museus brasileiros vão participar da “Semana”.

A museóloga e organizadora do evento, Hildênia Oliveira, explica a importância de mesclar a temática contemporânea e tradicional, além de atividades culturais e acadêmicas. “Temos na programação, o pensamento novo, do hiperconectado, e, ao mesmo tempo, a discussão sobre o risco patrimonial. Esse intercâmbio nos ajuda a olharmos para fora e entender o interno. A parte acadêmica do evento é importante. A discussão alicerça e serve de base para a atividade cultural. A programação acadêmica e cultural se complementam. Integrar atividades culturais colabora para deixar o evento mais leve e mostrar que o Museu está vivo”, disse Hildênia.