O segundo empate sem gols com o CRB, em jogo disputado no último domingo, no Rei Pelé, gerou novas reclamações de torcedores do CSA. Mandante no confronto de torcida única, o Azulão ouviu algumas vaias e insatisfações das arquibancadas no apito final. Em entrevista coletiva após o clássico, o técnico Oliveira Canindé respondeu às críticas.
"Entendo o lado do torcedor, não tiro a razão dele. Eles querem vencer, nós também queremos. Eles querem o título, nós também queremos. Mas temos que ter os pés no chão e ir numa passada por vez. Não adianta eu querer passar por cima de todo mundo, como aconteceu ano passado, e de repente, no momento de fazer a diferença, faltar a condição que precisamos ter. Agora não, vamos analisar cada situação para fazermos nosso melhor e não decepcionarmos esse torcedor, que muitas vezes se frustra por não conseguir aquilo que quer. Eles querem o título, nós também queremos e muito. Vamos lutar para ter o que desejamos", opinou.
O ponto conquistado no Trapichão deixou o Azulão na quarta posição com quatro pontos. O limite da zona de classificação preocupa e torna a partida com o Murici, nesta quarta (12), às 21h45, no Estádio José Gomes da Costa, decisiva no hexagonal.
"Será uma decisão. O Murici é uma equipe difícil, que tem jogadores de muita qualidade, movimentação. Conhecem o campo deles como ninguém e vão tentar impor a condição deles. Mas o CSA tem que ser o CSA que sempre foi, um time de chegada, que no momento de crescer, cresce, no momento de se impor, se impõe. Tem que fazer prevalecer a condição que tem, uma equipe que briga por títulos", afirmou Canindé.
Sem Didira, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o treinador marujo ainda tem dúvidas quanto ao meio-campista Cleyton e o atacante Luís Soares, que deixaram o campo com suspeitas de lesão. A boa notícia é o retorno do zagueiro Leandro Souza, que cumpriu suspensão automática no clássico.
