Polícia

Com morte de pescador, condutor de moto aquática deve ser indiciado por lesão corporal grave seguida de morte

29/08/16 - 09h53
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Após a morte do pescador Osmar de Araújo Oliveira, no último sábado em decorrência dos ferimentos causados pelo acidente entre uma moto aquática e uma canoa, no dia 11 deste mês, José Tavares Malta Neto, que conduzia a moto aquática, deverá responder por lesão corporal grave seguida de morte.

Osmar de Araújo foi sepultado nesse domingo, 28, sob muitos apelos por justiça.

A informação foi confirmada pelo delegado titular da 22º Distrito Policial, Valdor Coimbra Lou, que investiga o caso. Mas o delegado alerta que a tipologia do crime ainda poderá mudar após a conclusão do laudo pela perícia da Marinha Brasileira. Até a última sexta-feira o inquérito caminhava para indiciamento por lesão corporal grave.

“Nós continuamos aguardando o laudo pericial, que foi solicitado à Marinha, para após isso concluir o inquérito. Também requisitamos o laudo cadavérico, que vai apontar a causa da morte”, informou o delegado.

Até o momento, sete pessoas foram ouvidas pelo delegado que deverá convocar mais um familiar do pescador para ser ouvido. “Essa pessoa, que é da família, será intimada ainda hoje”, garantiu o delegado.

A assessoria de comunicação da Perícia Oficial informou que o resultado do laudo cadavérico, feito ainda no sábado, aponta como causa da morte o acidente entre a moto aquática e a canoa, ou seja, morte em decorrência dos ferimentos causados pelo impacto, mas o resultado do laudo só deverá ficar pronto em dez dias.

A reportagem tentou contato com o Capitão dos Portos, Carlos Henrique, para saber o teor do laudo pericial feito pela Marinha do Brasil, mas a assessoria de seu gabinete ainda não tinha conhecimento se o laudo estava pronto.