Adriana Venâncio da Silva, de 38 anos, esposa de Adeilson Barbosa da Silva, ambulante suspeito de ter assassinado o sargento Dagvan Carlos, no último sábado, 14, disse nos sete anos de casamento com Adeilson, ele já havia sido violento em outra ocasião, quando tentou esfaquear outro ambulante durante uma briga.
Ela afirmou estar sofrendo represálias pelo crime supostamente cometido pelo marido.
Em entrevista ao repórter Alberto Lima, da TV Pajuçara, na tarde desta quinta-feira, 19, Adriana relatou que a barraca onde trabalha, foi parcialmente incendiada. "Ninguém chegou a me ameaçar pessoalmente, mas tentataram tocar fogo na minha barraca, que é onde eu trabalho, de onde eu tiro meu sustento, agora eu me encontro impossibilitada de trabalhar", relatou ela.
O ato de vandalismo, segundo ela, deve ter acontecido na madrugada de terça, 17, para quarta-feira, 18. "Minha filha estava passando por lá e percebeu que a barraca estava parcialmente queimada".
Com medo de ir para casa, e sem poder trabalhar, Adriana tem dormido cada noite em uma casa diferente. "Tenho dormido na casa de outras pessoas, tenho medo de sair ou voltar para casa, mesmo não tendo nada a ver com o acontecido. Eu estava em casa na hora do assassinato".
Ela tentou ligar para o marido depois de saber por outras pessoas do acontecido, mas não conseguiu contato, mas que acredita que pelo que as testumnhas disseram, ele realmente é o autor do crime.
"Eu sinceramente nem sei mais o que eu quero, só queria me sentir segura para sair de casa, porque ultimamente não posso nem trabalhar", lamenta Adriana.
*Estagiário sob supervisão da editoria
