Saúde

Números mostram que UPAs de Maceió reduziram a demanda do HGE

22/02/17 - 15h49

Completando um ano de atividades em Maceió, o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), fechou o ano de 2016 abraçado pela comunidade local. As duas UPAs, Trapiche da Barra e Benedito Bentes, tiveram importante participação no atendimento de urgência e emergência na grande Maceió. Foram 167.128 atendimentos na urgência e emergência. A UPA Trapiche, inaugurada no dia 22 de fevereiro de 2016, atendeu na urgência e emergência a 103.708 pacientes.

A UPA do Benedito Bentes, que entrou em funcionamento no dia primeiro de julho de 2016, atendeu a 63.420 pacientes. Os números ratificam o acerto dos governos federal, estadual e municipal em inaugurar uma nova era no atendimento ao cidadão com as novas unidades de pronto atendimento.

Para a diretora técnica das UPAs, médica Sandra Gico, “as UPAS foram projetadas para atender, exatamente, a uma demanda de pacientes com doenças agudas ou agravo de doenças pré-existentes e aqui nós atendemos a esses pacientes e estamos conseguindo estabilizar e encaminhar, só os casos mais graves, para o HGE. O atendimento humanizado das UPAS de Maceió ganhou a confiança da população e com certeza influenciou nas estatísticas com redução de entradas lá no Hospital Geral”.

O Hospital Geral do Estado continua sendo a maior referência no atendimento de urgência e emergência no Estado, mas os números provam que as UPAs tiveram excelente desempenho em absorver pacientes que antes eram encaminhados diretamente para o HGE.

Em 2015 o Hospital Geral atendeu 173.531 pacientes, sendo 148.784 na emergência. Nesse ano 24.747 ficaram internados. Em 2016 o número de pacientes atendidos caiu para 162.752, sendo 136.450 na emergência. Em 2016, 26.302 precisaram ser internados.

A diferença de um ano para o outro é de menos 10.779 pacientes no atendimento geral do HGE e menos 12.334 na urgência. Enquanto isso, aumentou o número de pacientes que precisaram ficar internados: foram mais 1.555 internações de um ano para o outro.

“As UPAs fazem um atendimento intermediário entre a atenção primária, média e alta complexidade, atuando de forma importante na assistência prestada à população, reduzindo o excesso de demanda em grandes unidades de referência como o Hospital Geral do Estado”, afirma Cristina Calado, Gerente de atenção Pré-hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde(SESAU).

“Os números refletem a efetividade e confiança sentida pela população no atendimento prestado nas UPAs”, conclui Cristina Calado.

O reconhecimento ao serviço prestado pelas UPAs aflora nos depoimentos presenciais feitos diretamente aos técnicos e corpo médico no dia a dia das unidades, assim como nos registros espontâneos das redes sociais.

Para o secretário de Saúde de Maceió, José Thomaz Nonô, “a UPA inova também quando oferece uma estrutura simplificada de raio-x, eletrocardiograma, pediatria, ortopedia, laboratório de exames, leitos, etc, dentro de uma única unidade, o que sem dúvida é um fator de rápido e abrangente atendimento. Emergencialmente, ainda opera nos casos de baixa complexidade à noite e nos fins de semana, quando a rede básica não está ativa. Precisamos assim, pensar em outras unidades desse tipo, que permitirão melhor resolutividade nas urgências e emergências demandadas”, concluiu o secretário Nonô.

 Em dezembro o próprio governador Renan Filho anunciou  a construção de mais quatro UPAs em Maceió. “As UPAs são sucesso no país inteiro. Elas são financiadas pelo governo federal, em parceria com os estados e prefeituras. Nós já temos duas e vamos fazer mais quatro UPAs: três de emergência e uma de especialidades, afirmou o governador. De acordo com Renan Filho, as unidades serão construídas nos bairros do Jacintinho, Chã da Jaqueira, Benedito Bentes e Clima Bom, acrescentou Renan Filho.