João Arthur Sampaio
A Justiça de Alagoas revogou a prisão preventiva do pai de Maria Katharina Simões, menina de 10 anos encontrada morta em um estábulo na zona rural de Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas. A decisão dessa quarta-feira, 22, também determinou medidas cautelares que devem ser cumpridas pelo homem.
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De acordo com o juiz, não existem indícios suficientes de autoria. O homem teve a prisão decretada em dezembro do ano passado, após o Ministério Público do Estado de Alagoas oferecer uma denúncia, citando que ele teria promovido - por diversas vezes - “castigos severos com violência” contra a vítima.
Entre as medidas cautelares determinadas pela Justiça estão:
O caso
As possíveis circunstâncias da morte precoce da menina Maria Katharina Simões da Costa, de apenas 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da família, intrigaram a população de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, onde a menina vivia com a família. O caso aconteceu em julho de 2024.
Maria Katharina tinha sido deixada em casa, uma propriedade rural no Povoado Moreira, sozinha, enquanto os pais socorriam um irmão menor da menina à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Os irmãos estariam brincando horas antes no estábulo, quando o menino se feriu e os pais o levaram para o médico. Ao retornar, a família já encontrou a menina enforcada.
Depois de ter sido encontrada enforcada, a menina também foi levada à UPA de Palmeira, mas já chegou na unidade hospitalar sem vida. O corpo de Maria Katharina foi necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, e a causa da morte informada pela Perícia Oficial foi enforcamento.
A Polícia Científica de Alagoas realizou uma reprodução simulada do caso. O laudo da perícia apontou que era possível a menina cometer suicídio.
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