Nordeste

Hospital registra grande número de pessoas picadas por escorpião na PB

| 13/08/19 - 13h08
| Foto: Reprodução

O hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, atendeu, no período entre janeiro e julho, 1.216 casos de pessoas que foram picadas por escorpião.

Em entrevista concedida à Rádio Correio FM, o diretor técnico do Trauma de Campina Grande, médico Gilney Porto, contou que o número é alarmante, principalmente considerando que em agosto foram 66 casos.

Segundo o diretor técnico, quando acontece esse tipo de acidente é necessário que a vítima procure um serviço de urgência e, no caso de Campina Grande, o Hospital de Trauma é a referência.

A orientação é que, se possível, mate o animal e leve-o até a unidade hospitalar, facilitando que o médico identifique a medicação correta contra o veneno do escorpião, porém, ainda de acordo com ele, na maioria das vezes o soro não se faz necessário.

– Na maioria das vezes, a gente atende apenas com medicamentos analgésicos e algumas vezes com anestesia local, porque a dor é intensa no local da picada. Então, a gente faz o atendimento e somente em cerca de 10% a 20% dos casos é necessário o uso do soro. Depende muito dos sintomas do paciente quando ele chega – disse.

O médico explicou também que a média de duração do tempo da dor é de 4 a 6 horas, e que em alguns casos específicos podem ocorrer febre, calafrios, dor abdominal, vômitos e até quedas de pressão.

Por fim, segundo Gilney Porto, o número de atendimentos em relação ao mesmo período do ano passado aumentou, porém ele acredita que isso refere-se a uma maior busca das pessoas devido à divulgação de atendimentos ofertados pelo hospital, mas, mesmo com esse adendo, ele destacou que a população deve tomar os cuidados necessários.