'Meu filho foi assassinado', diz mãe de jovem morto em baile de Paraisópolis

Publicado em 02/12/2019, às 07h29
Denys foi uma das vítimas da ação policial em Paraisópolis | Reprodução / Redes Sociais -

TNH1 com agências

Os parentes do estudante Denys Henrique Quirino da Silva, 16 anos, contestam a versão de que o jovem tenha morrido pisoteado durante ação da PM no baile funk, em Paraisópolis. Segundo eles, o corpo do jovem não tinha sinais de pisões, nem a roupa tinha marcas de sapatos. 

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Denys Henrique Quirino da Silva, 16, um dos jovens mortos na confusão no baile funk em Paraisópolis  "Depois de ter visto o corpo do meu filho, tenho certeza de que ele foi assassinado. Meu filho não foi pisoteado. O rosto dele está intacto. Foi a primeira vez que ele foi a esse baile. Foi a viagem para a morte", disse Maria Cristina Silva, mãe do jovem, após reconhecer o corpo do filho no IML, neste domingo (1º).

Denys morava em Pirituba (zona norte de SP) com a família. Estudava e trabalhava com limpeza de estofados e sofás.  "Meu irmão não era um criminoso. Ele trabalhava, estudava e também gostava de funk. Quem morreu ali foi inocente. Não tinham 5.000 criminosos ali", disse  Danylo Quirino, irmão de Denys. 

Outra vítima foi Gustavo Cruz Xavier, 14 anos, que morava com a família no Capão Redondo (zona sul de SP). Segundo o padrinho, Roberto Oliveira, a família teria dito ao jovem para não
ir ao baile, pois temia por sua segurança.

Segundo o Corpo de Bombeiros, já foram identificados: Gustavo Cruz Xavier, 14 anos, Marcos Paulo Oliveira dos Santos, de 16 anos, Bruno Gabriel dos Santos, 22, Eduardo Silva, 21 anos, Denys Henrique Quirino da Silva, 16 anos, Mateus dos Santos Costa, 23 anos, Gabriel Rogério de Moraes, 20 anos, e Luara Victoria de Oliveira, 18 anos. Um homem de aproximadamente 28 anos segue sem identificação.

Marcos Paulo, de 16 anos, e Gustavo Cruz, 14, também morreram pisoteados / Arquivo Pessoal
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