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Enquanto espera a chegada do democrata Joe Biden à Presidência dos EUA, a Rússia fez uma exibição de força militar numa de suas áreas de atrito com Washington: mísseis hipersônicos e sistemas de defesa contra armas intercontinentais.
O teste mais vistoso ocorreu no mar Branco, no Ártico, na madrugada desta quinta (26). Pela segunda vez em dois meses, a fragata Almirante Gorchkov disparou um míssil hipersônico Tsirkon contra um alvo no mar, a 450 km de distância.
Trata-se de uma das "armas invencíveis" divulgadas com fanfarra pelo presidente Vladimir Putin em 2018 que, depois do ceticismo ocidental, começaram a se materializar. Duas delas já estão em operação, o míssil ar-ar Kinjal e o planador Avangard, ambos hipersônicos e com capacidade nuclear .
Já o Tsirkon é um modelo antinavio com ogivas convencionais, que atinge Mach 9 (11 mil km/h) e tem capacidade de manobra para desviar de defesas antimíssil.
Analistas militares russos dizem que ele tem capacidade nuclear, e quando foi propagandeado pela TV russa em 2019, era mostrada uma simulação na qual submarinos o disparavam contra o Pentágono e a residência presidencial de Camp David.
Com menos detalhes, o Ministério da Defesa russo também informou nesta quinta que lançou seu mais recente modelo de míssil destinado a abater mísseis balísticos – notadamente os intercontinentais que carregam ogivas nucleares.
O teste ocorreu, também pela segunda vez desde outubro, no campo de provas de Sari-Chagan, no Cazaquistão.
Na véspera, os russos haviam testado um míssil de cruzeiro antinavio na baía Pedro o Grande, no extremo oriente do país, um dia depois de que um destróier de Moscou quase abalroou um outro americano, expulsando-o de suas águas territoriais.
Os testes são corriqueiros, mas também têm sua divulgação calibrada pelo ambiente político.
Putin ainda não congratulou Biden pela vitória sobre o republicano Donald Trump, alegando que o resultado final ainda está em aberto. É um jogo de cena: o democrata é considerado mais hostil a Moscou, e o russo quer esperar para ver sua jogada de abertura uma vez que esteja instalado na Casa Branca.
Isso acontecerá no dia 20 de janeiro, e 15 dias depois vence o Novo Start (sigla inglesa para Tratado de Redução de Armas Estratégicas), o último acordo de controle de bombas atômicas em vigor no mundo.
Trump havia deixado dois outros tratados sobre o tema, e as negociações para estender o Novo Start fracassaram devido à insistência americana em primeiro ter a China como participante e, depois, querendo estender um congelamento de um ano em novas armas nucleares de todos os tipos.
Considerando que os americanos jogaram sujo, dado que eles colocaram em operação uma nova bomba tática para submarinos, com menor poder de destruição e fora do escopo do Novo Start, os russos deram de ombros às exigências.
Assim, é bastante previsível que Biden começará sua relação com Putin justamente por aí, até porque ele disse na campanha que pretendia negociar a extensão do tratado.
Nesse contexto, os testes são um lembrete de que, embora não exista mais a paridade relativa dos tempos da Guerra Fria, posto que a União Soviética e os EUA temam a ascensão da China, a Rússia ainda está viva no jogo do ponto de vista tecnológico.
Isso fora o fato de ter um arsenal nuclear equivalente ao americano, com os chineses bem atrás – Pequim tem cinco vezes menos ogivas operacionais.
A lista de questões em aberto entre Washington e Moscou é grande e espinhosa. Biden tenderá a fortalecer o relacionamento com a Otan, a aliança militar que se opõe ao Kremlin e foi desprezada por Trump, e tem ligações com a Ucrânia, país que vive um conflito congelado com separatistas pró-Rússia e teve a Crimeia anexada por Putin em 2014.
O interregno de poder na Casa Branca também dá tempo a Moscou de completar o gasoduto Nord Stream 2, que aumentará sua capacidade de fornecimento de gás natural à Alemanha e outros países europeus, aumentando a dependência energética do continente.
Trump, contrário à iniciativa, criou sanções para tentar punir os sócios do negócio. Quase todo pronto, ele seguiu apesar da pressão política na Alemanha, após o envenenamento do líder opositor Alexei Navalni, que foi internado em Berlim em setembro e sobreviveu.