Joel Juvêncio Albino, 63 anos, proprietário do Bar do Joel, foi transferido do Hospital Geral do Estado para a Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Ele foi o único que sobreviveu a um acidente na Lagoa Mundaú, em Marechal Deodoro, em que Joel e dois funcionários seus – Benedito dos Santos e José Cícero dos Santos – foram também vítimas, mas não resistiram e acabaram falecendo no HGE.
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A ocorrência se deu na sexta-feira, 24, e até a postagem deste texto nenhuma autoridade dita responsável identificou o autor dos homicídios aparentemente culposos – em que não há intenção aparente de se pretender o resultado fatal.
Pelo que se sabe, a Capitania dos Portos de Alagoas foi o único órgão a se manifestar, anunciando que realizou perícia e a partir daí iniciou investigações para, através de inquérito, apurar as causas e a responsabilidade pela tragédia.
Decorridas mais de 48 horas do acidente, as famílias das vítimas continuam exigindo que se faça justiça, com a identificação do criminoso e as conseqüentes penalidades, gerando especulações diversas nas redes sociais, mas sem nada de concreto até agora.
O que se tem de certo é a negligência da fiscalização de equipamentos náuticos nessa região das Lagoas Mundaú e Manguaba – a exemplo de barcos, lanchas, jangadas e jet skis – apesar dos riscos constantes de acidentes.
Há casos notórios de excesso de passageiros nas embarcações e ingestão de bebidas alcoólicas pelos condutores, além de outros registros de imprudência e negligência, sem que aparentemente exista a apuração de tais situações.
Os familiares das vítimas e a sociedade exigem a responsabilização por ação ou omissão dos culpados.
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