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Alagoas ocupou grande espaço na imprensa brasileira por ser o Estado em que a insegurança alimentar é mais grave: 36,7% das famílias padecem com a falta de alimentos e, por conseqüência, passam fome.
É o que revela a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar, num estudo que mereceu amplo destaque na mídia.
Logo após Alagoas, nesse fatídico ranking da fome estão Piauí, com 34,3%; Amapá, com 32%; Pará e Sergipe, ambos com 30% da população atingida.
Candidato a governador pela oposição, o senador Rodrigo Cunha (União Brasil) foi o primeiro parlamentar alagoano a se manifestar sobre essa situação:
“São notícias de importantes veículos de imprensa nacional que pontuaram hoje, em suas manchetes, que mais da metade das famílias alagoanas passam fome ou vivem em insegurança alimentar. Isso é inadmissível. Alagoas não pode ser um estado injusto para muitos e rico para poucos”.
A repercussão desse ranking afeta a imagem da gestão do governo de Alagoas, divulgado como “o melhor do Brasil”, com uma agravante: e os recursos do Fecoep – Fundo de Erradicação da Pobreza, criado na gestão do ex governador Ronaldo Lessa?
Quanto ao Fecoep, sabe-se – aqui prá nós – que tem sido usado em obras sem ligação alguma com o combate à pobreza, como em pavimentação de ruas do programa “Minha Cidade Linda”, do governo estadual.
O resultado está nos números de uma desigualdade social cada vez mais evidente.
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