Contextualizando

Amigo de Téo Vilela, Alckmin é um estranho no ninho na política brasileira

Em 10 de Janeiro de 2023 às 07:10
Teotonio Vilela Filho, ex-governador de Alagoas por dois mandatos e senador por 20 anos, além de uma das principais lideranças do PSDB (foi até presidente nacional do partido), é um admirador de Geraldo Alckmin (PSB), hoje vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Téo Vilela sempre cita a integridade e a simplicidade como marcas registradas do amigo, desde os tempos em que Alckmin era seu correligionário de PSDB.
Um exemplo sempre citado por Téo:
– Certa vez agendei um jantar com o Alckmin, que estava sem mandato após ter sido por três vezes governador de São Paulo. Liguei no final da tarde e ele me disse que só poderíamos nos encontrar depois de ele terminar de dar aula num cursinho.
Acrescenta Téo Vilela:
– Quando nos encontramos, em questionei a razão de ele, médico, estar dando aula num cursinho. E ele respondeu que precisava se manter e não tinha outra opção para ganhar dinheiro naquele momento.
Foi aí que aumentou a afeição de Téo por Alckmin:
“O cara ser governador de São Paulo três vezes e precisar dar aula em cursinho para sobreviver…”, admirou-se o ex-senador e ex-governador alagoano.
Agora surge a informação de que Geraldo Alckmin, de 70 anos, além do salário de vice-presidente (R$ 39.293,32 mil), não vai ganhar nada para ser ministro e, afora isso, só tem como renda uma aposentadoria pelo INSS de cerca de R$ 6 mil.
Realmente, Alckmin é um caro raríssimo na política brasileira, um verdadeiro estranho no ninho.

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