por Ana Carla Vieira
Publicado em 06/06/2025, às 12h51
Durante o júri de mais um dos crimes atribuídos ao serial killer de Maceió, Albino dos Santos, realizado nesta sexta-feira (06), no Fórum do Barro Duro, a defesa pediu a condenação, de 'forma filosófica', do arcanjo Miguel.
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O réu disse, durante o interrogatório sobre o assassinato da jovem trans Louise Gbyson Vieira de Melo, que havia sido possuído pelo ‘fogo do arcanjo Miguel’ e que o seu corpo foi apenas um instrumento para a prática do feminicídio. Segundo as palavras de Albino, teria sido o arcanjo o autor intelectual do crime.
Albino falou ainda que o arcanjo falou que ele tinha sido o escolhido pela divindade para matar Louise.
Disse ainda que, durante todo o tempo, foi guiado e teve a ordem recebida pelo arcanjo, que alegara que o teria selecionado para tal assassinato em razão da sua 'habilidade para matar'.
Diante das falas, o advogado de defesa, Geoberto Bernardo de Lima, pediu aos jurados a condenação, de 'forma filosófica', do arcanjo Miguel e não de Albino.
A fala da defesa levou o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas a pedir a palavra, dizendo que o tribunal do júri não é lugar para "praticar filosofia".
Relembre o crime contra a mulher trans
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