Texto do advogado André Braga, no portal “Diário do Poder”:
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“O Ex-presidiário, em um convescote com os seus “jornalistas” militantes, revelou, extremamente à vontade, o seu desejo de vingança contra o juiz que o condenou em primeiro grau ao cumprimento de pena em regime fechado.
Na oportunidade, disse que queria “fu@&r com o agora Senador Moro, porque era e é o projeto da sua vida. Acrescentou, outrossim, que o palavrão não fosse revelado.
Todos vimos, na sequência da fala de S. Excia – o Ex-presidiário – que vazou a notícia de que o Senador Moro e sua família estariam sendo monitorados para serem alvos de um eventual ataque terrorista, ou no mínimo, o seu sequestro, para servir como moeda de troca em algumas pretensões do PCC, Organização Criminosa que ora se apresenta com tentáculos nas entranhas do Estado, certamente, facilitada pela outra organização que assumiu o poder, também apoiado por uma outra coligação da quadrilha, qual seja a corte suprema.
Percebe-se, ante todas as revelações, que estamos vivendo num estado sem lei e sem ordem onde predomina a lei dos mais forte assentada na capacidade bélica e ou no autoritarismo ou, ainda, nos devaneios soberbos de um sujeito que não deveria estar onde está, destilando o seu ódio, sobretudo perante pessoas e entidades que se lhes ousem contrariar.
A tumultuada polarização, afirmei em missiva anterior, presta-se ao atual governo ou desgoverno, porque não existe outra forma de protagonismo senão revolver o passado e conclamar que a situação atual é resultado da ou das heranças malditas herdadas de outros governos, exceto, porque seria o cúmulo do absurdo, as heranças de quase duas décadas do governo da quadrilha, donde restou – até hoje – os reflexos das operações Mensalão e Petrolão.
Não bastasse isso, até para confundir o eleitor ou ainda os que apostam no caos, no atraso, ou mesmo ludibriar a militância, afirma S. Excia numa passagem, quiçá, senil, que a vítima, o Senador Moro, teria ‘inventado’ essa estória, sem, contudo, revelar com qual desiderato resolvera fazê-lo.
É de se diagnosticar que o atual desgoverno, que ainda nem atingiu a marca de cem dias, está completamente perdido a ponto de não coibir uma sucessão de ataques, ali sim, terroristas, que há mais de 9 dias se deflagram em Natal – RN, sem nem sequer se cogitar o afastamento de seu Secretário de Segurança e muito menos da Governadora – petista, advirta-se – quando, por muito menos o xerife supremo afastou em duas horas de manifestações – claro, absurdas, ante as depredações, o governador da capital federal, eleito e reeleito em primeiro turno, com apenas uma canetada.
O que se ouve é um silêncio sepulcral, isso mesmo, ninguém fala nada, nem os aguerridos advogados, a OAB, na sequência; a ABI, os magistrados, suas organizações, AJUFE, enfim, os procuradores, promotores, aliás, um deles também alvo do PCC, todas as demais entidades, os defensores da paz, os inúmeros defensores dos direitos humanos, ONGs, Igreja, nada, ninguém.
A sucessão de erros já se havia vislumbrado nesta gestão turbulenta, antes mesmo do seu prefácio, com a aprovação do rombo de mais de 300 bilhões de reais e, na sequência, com a sucessão de escândalos, que trouxe à lume os mesmos vícios do que já protagonizaram o poder, concretizados em uso de aviões oficiais para compra de cavalos particulares, familiaridade com as milícias, protagonistas de rachadinhas, desrespeito à lei – lembrem-se da quebra da blindagem das estatais, indicações pessoas para o STF e, ainda, na aprovação de leis que haverão de permitir a absolvição de verdadeiros bandidos travestidos de impolutas autoridades e até mesmo bandidos de alta periculosidade, inclusive, membros de facções e até mesmo do próprio PCC que a despeito de conhecer o caminho das pedras, agora resolveu passear pelas estradas.
Antes o ex-presidente apenas usasse o gesto da arminha, suficiente para uma sucessão de protestos potencializados pela expectativa de isso aqui viraria um faroeste, o que promove o ex-presidiário, com sua veemência autoritária, além de incitar uma verdadeira disputa pelo protagonismo da concretização de sua vontade, promove um verdadeiro estado de insegurança para os seus alvos e quaisquer do povo, salvo, para o Ministro da Justiça que sobe o morro sem escolta policial, sem aviso prévio e ainda propala que a narrativa dos que vislumbram uma situação mais agravante logo adiante seria apostar no caos e na desordem.”
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