Contextualizando

Uma breve análise sobre a violência que passou a dominar nosso cotidiano

Em 6 de Abril de 2023 às 09:10

O agora saudoso Juca Chaves – misto de cantor, compositor, comediante e show man – costumava repetir em suas apresentações: “Se o cidadão duvidar da fidelidade da mulher e trancá-la no guarda-roupa, não vai adiantar: ela vai traí-lo com um cabide”.

Mal comparando, é como se pretender restringir armas de fogo como forma de prevenir atos de violência – se a pessoa estiver mesmo disposta a praticar o ato, irá encontrar uma alternativa para fazê-lo.

Prega-se muito a proibição da comercialização e porte de armas de fogo, com a criação, inclusive, de equipamentos capazes de detectá-las no acesso a determinados ambientes.

Os mais recentes acontecimentos, no Brasil e em vários países, estão a demonstrar que quando a pessoa está determinada a praticar violência busca alternativas as mais diversas.

São muitos os casos de uso de outros tipos de arma, que não as de fogo, para se conseguir um resultado fatal, seja contra parceiros, familiares e até mesmo de forma aleatória, independentemente de a vítima ser adulto ou criança.

Um cenário muito comum tem sido a escola, pública ou particular.

Resta evidente que muito mais do que se preocupar com o instrumento da prática criminosa, as autoridades ditas competentes deveriam se preocupar em cuidar das pessoas, social e mentalmente.

Sem isso, se torna inócua a criação de legislação restritiva do porte de arma de fogo, pois o mal está na condição mental do cidadão e não na forma de como ele vai praticá-lo.

Hoje em dia as pessoas estão cada vez mais solitárias e egoístas, mesmo no meio da multidão, e o desequilíbrio resultante disso leva cada vez mais a atos de insensatez.

Pior do que desmerecer essa realidade só mesmo a partidarização política que muitos, por pura má fé, buscam difundir nesses momentos.

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