O ambulante Adriano de Souza da Silva, 21 anos, foi assassinado com sete disparos de arma de fogo. A informação foi passada pela Polícia Militar neste sábado, 30, um dia depois da execução dela no bairro de Bom Parto, em Maceió, após a realização da perícia no corpo da vítima. Os dois suspeitos seguem foragidos.
De acordo com o 4º Batalhão da PM, o Instituto de Criminalística (IC) verificou que foram dois tiros no abdômen e no pescoço, e mais três na cabeça. Com característica de execução, o crime contra Adriano assustou moradores e comerciantes da Rua General Hermes, já que ocorreu em plena luz do dia.
Os policiais confirmaram que a dupla suspeita estava a pé e invadiu a borracharia onde Adriano aguardava o conserto da motocicleta, que estava com a corrente danificada. Eles destacaram que a vítima tentou se esconder dos disparos no primeiro andar do estabelecimento, mas foi encontrada e assassinada pelos criminosos.
Segundo os militares, a placa da moto de Adriano não tinha cadastro no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), porém não há confirmação se ele tinha ligação com crimes de roubo ou furto. A motivação do homicídio ainda segue desconhecida.
Além da PM e do IC, agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil e profissionais do IML estiveram no estabelecimento para os procedimentos necessários. O caso vai ser investigado pela DHPP.
O caso - Adriano de Souza da Silva, 21 anos, foi executado a tiros dentro de uma borracharia na Rua General Hermes, no bairro Bom Parto, em Maceió, na tarde de sexta-feira, 29. Dois homens são suspeitos do crime, mas fugiram depois dos disparos.
De acordo com informações de testemunhas, Adriano tinha quebrado uma peça da moto e a empurrava pela via quando um funcionário da borracharia lhe ofereceu ajuda. Ele então parou com o veículo e aguardou o conserto, porém foi surpreendido pelos criminosos armados que invadiram o estabelecimento.
Adriano foi atingido pelos tiros e correu mesmo ferido para o primeiro andar do local. Os suspeitos foram atrás dele e voltaram a acertá-lo com os disparos. Uma testemunha contou à reportagem da TV Pajuçara que os assassinos carregaram a arma e atiraram novamente.
Familiares de Adriano estiveram na localidade e informaram que ele não tinha inimizade, nem sofrido ameaça recentemente.
