“Ninguém aguenta mais tanta incoerência com os recursos públicos!
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Aprovar mais de 5,7 bilhões de reais para bancar as eleições de 2022 é um desrespeito com o povo brasileiro.
A prioridade do Brasil é colocar comida na mesa de milhares que enfrentam dificuldades na pandemia. Por isso, votei a favor da manutenção do veto, ou seja, contra o aumento do fundo eleitoral e esta proposta absurda de quase triplicar o valor.
Sou totalmente contra.”
Esse texto acima foi postado nas redes sociais em 21 de dezembro de 2021 pelo senador Rodrigo Cunha (União Brasil) para justificar sua posição favorável ao veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao reajuste, para R$ 5,7 bilhões, do fundo para custear, com dinheiro da União, as campanhas eleitorais deste ano em todo o Brasil.
O “Fundão” (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) foi aprovado pelo Congresso, apesar do veto de Bolsonaro, e está sendo utilizado pelos candidatos.
O senador Rodrigo Cunha mudou de idéia em relação ao entendimento anterior e, como candidato a governador (União Brasil), lhe foram destinados cerca de R$ 6 milhões do “Fundão” para bancar suas despesas de campanha.
Dos seus principais adversários, Paulo Dantas (MDB) recebeu R$ 5 milhões; Rui Palmeira (PSD), R$ 2,6 milhões; Fernando Collor (PTB), R$ R$ 763 mil; Cícero Albuquerque (PSOL/Rede), R$ 213 mil.
Como em tempos de internet não se deixa passar nada, a nova postura de Rodrigo Cunha está viralizando nas redes sociais…
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