Não se pode dizer que Pedro Vilela é um pessimista – muito pelo contrário.
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Presidente do PSDB/Alagoas, ele se mostra muito confiante no futuro da legenda no Estado, apesar de a agremiação partidária ter sido praticamente pulverizada nas eleições do ano passado e não ter nenhum representante, por exemplo, na bancada federal em Brasília.
Ele próprio perde a condição de parlamentar a partir de 1o de fevereiro, pois não foi reeleito em 2022, e também não existe mais nenhum tucano na Assembleia Legislativa.
A deputada estadual Jó Pereira foi candidata ano passado a vice-governadora na chapa do senador Rodrigo Cunha (que era presidente estadual do PSDB e se filiou ao União Brasil), ambos chegaram ao segundo da disputa, mas perderam para a dobradinha Paulo Cunha (MDB)/Ronaldo Lessa(PDT).
Nesta segunda-feira, 23, o prefeito Jorge Dantas, que tinha mais de 30 anos de PSDB, abandonou o barco tucano para se filiar ao MDB.
Segundo Pedro Vilela, o PSDB será fortalecido para concorrer às eleições municipais do próximo ano em Alagoas, porque o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que a partir de dois de fevereiro será o presidente nacional da legenda, lhe prometeu ajudar na reconstrução aqui no Estado.
“Eduardo Leite, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, são quadros importantes que vão movimentar positivamente o nosso projeto partidário no Brasil e em Alagoas”, revela Vilela.
Para o dirigente tucano, “o PSDB seguirá com seu compromisso por uma Alagas desenvolvida econômica e socialmente, e como a agremiação importante que sempre foi desde a sua fundação”.
O PSDB já foi um partido muito forte em Alagoas, especialmente nos oito anos do mandato do governador Teotonio Vilela Filho, que havia sido senador por 20 anos e, inclusive, presidente nacional da legenda.
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