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Após um mês, barco onde estava casal morto em Angra do Reis segue desaparecido

Extra | 22/09/21 - 21h08
Reprodução

Após um mês, o barco onde estavam Leonardo de Andrade, de 50 anos, e Cristiane Nogueira, de 48 anos, continua desaparecido em Angra dos Reis, Costa Verde fluminense. De acordo com o delegado Vilson de Almeida Silva, titular da 166ª DP (Angra), responsável pelas investigações, as condições marítimas e climáticas não contribuem para a busca e o resgate. O barco sumiu no dia 22 de agosto. Na semana passada, a Marinha do Brasil já havia descartado operações para encontrar a embarcação sumida há 30 dias no fundo do mar.

— Não conseguimos encontrar o barco ainda. A água ali em Angra está muito escura. Além disso, o tempo não está ajudando — diz o delegado, que aponta naufrágio como principal linha de investigação — Estamos contando com a ajuda da Secretaria Executiva de Ilha Grande, que disponibilzou o Grupamento Ambiental Marítimo da baía.

Segundo a Prefeitura de Angra, as buscas contam com profissionais da Segurança Pública, mergulhadores e equipes de apoio. As operações são realizadas sempre que as condições climáticas permitem, durante o dia, pois a embarcação está numa área de baixa visibilidade e a cinco quilômetros da costa. Ainda de acordo com a secretaria, um toldo e uma lona verde foram avistados pelas equipes.

Segundo a Marinha, o proprietário do barco será notificado para que preste esclarecimentos assim que a embarcação for encontrada, além de ter que providenciar a reflutuação da mesma. Leonardo e Cristiane passavam um fim de semana juntos e tentavam uma reconciliação. Eles pegaram a embarcação, que já havia sido do empresário, emprestada de um amigo e disseram que veriam o pôr do sol.

O corpo de Leonardo foi encontrado por pescadores próximo à Praia do Provetá, em Ilha Grande, no último dia 15. A identificação do empresário foi possível por conta dos documentos encontrados junto ao cadáver. A causa da morte foi apontada como afogamento após perícia realizada no Instituto Médico-Legal. Já o corpo de Cristiane estava na Restinga de Marambaia, Zona Oeste do Rio, também com indícios de afogamento, e foi resgatado em 29 de agosto.