Alcançou grande repercussão política a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), num seminário promovido pelo grupo Lide nesta segunda-feira (24), em São Paulo.
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Trechos das declarações do parlamentar alagoano:
“Vamos tratar da reforma administrativa (PEC 32/2020, parada na Câmara desde 2021). Ela está pronta para o plenário. É o próximo movimento, que precisa do apoio e depende de cada um”;
“Quando se fala em reforma administrativa, a versão que se cria é que é para fazer uma intervenção e acabar com a carreira do servidor público. A reforma que está pronta para plenário tem um corte, um lapso temporal que define que, daquele dia para trás, todos os direitos adquiridos ficam garantidos”;
“Estamos adotando um modelo tributário que se aproxima do que tem prevalecido nas economias maduras. Certamente, um divisor de águas que nos coloca em pé de igualdade com o padrão internacional vigente nos países mais dinâmicos e produtivos (sobre a reforma tributária aprovada pela Câmara)”;
“Eu acho politicamente um risco grande abrir vários flancos de discussão [agora]. Vamos esperar terminar a reforma tributária para que a gente avance nesse outro aspecto de taxação da renda e dos fundos (sobre a taxação de grandes fortunas)”;
“Não é só o PP. É o governo quem tem que discutir quem, quando, de que forma. A reforma ministerial é do presidente da República, não dos partidos”;
“Eu penso que esse assunto está sendo, de uma certa forma, atropelado. Não ajuda a governabilidade do governo, e o governo também tem que ajudar a se facilitar. O presidente da Câmara vai funcionar sempre como um facilitador das matérias”;
“A única coisa que eu disse é que, quanto mais o governo tiver facilidade no plenário, melhor para eles e melhor para mim.”
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