Existem semelhanças nas carreiras públicas de Alfredo Gaspar de Mendonça e Sérgio Moro, ambos originários de carreiras jurídicas e que passam a exercer mandato no legislativo em 2023, a partir do resultado das eleições deste ano.
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Alfredo Gaspar pediu demissão do Ministério Público alagoano, que chegou a chefiar como Procurador Geral de Justiça, para ser Secretário de Segurança no governo Renan Filho. Em 2020, se afastou para concorrer à Prefeitura de Maceió, perdeu e voltou a ser nomeado para a SSP, pediu exoneração para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados este ano e foi eleito o segundo deputado federal mais votado.
Sérgio Moro era juiz federal no Paraná e ganhou fama por comandar a Operação Lava Jato – que prendeu grandes empresários e figurões da política brasileira, recuperando fortunas desviadas dos cofres públicos por uma organização criminosa. No auge da notoriedade, pediu exoneração para ser Ministro da Justiça da gestão de Jair Bolsonaro, desentendeu-se com o presidente da República, perdeu o cargo e passou a exercer a advocacia. Candidato a senador no Paraná, conquistou a única vaga em disputa.
Fechadas as contas (e as urnas), Alfredo Gaspar de Mendonça e Sérgio Moro, que foram muito criticados quando se demitiram de bons e seguros cargos públicos para ficar à mercê de gestores no Executivo, deram a volta por cima.
Vitoriosos pelo respaldo popular, por seus próprios méritos são agora personagens de destaque na política nacional.
A ousadia lhes deu razão.
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