Apesar das evidências registradas em inúmeras fotos com os personagens envolvidos, ainda há quem duvide que o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), desistiu de concorrer ao governo em 2026 para apoiar o retorno ao cargo do senador e ministro Renan Calheiros Filho (MDB), optando por concluir seu mandato até o final de 2028.
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O motivo dessa metamorfose de JHC seria, como noticiado ao longo desta semana, a nomeação da sua tia Marluce Caldas, Procuradora de Justiça do Ministério Público de Alagoas, para ministra do Superior Tribunal de Justiça - fato consumado, após a indicação feita pelo presidente Lula (PT) ter sido pubicada no Diário Oficial da União.
Resumo das articulações: o senador Renan Calheiros (MDB) tentaria no próximo ano sua quinta reeleição, o deputado federal Arthur Lira (PP) trocaria a renovação do mandato para também concorrer ao Senado (haverá duas vagas em disputa) e Renan Filho seria pela terceira vez candidato ao governo de Alagoas.
Um assíduo acompanhante deste blog, antigo articulador de campanhas eleitorais no Estado, foi um dos que reagiram com incredulidade aos fatos revelados - e confirmados por fotos - no noticiário recente:
"Não acredito. Seria um suicídio político. Vamos esperar. Quero ver a declaração dele!"
Outra corrente muito mais predominante nas redes sociais adota postura bem mais radical: garantem seus adeptos que, por se unir a tradicionais adversários, "JHC nunca mais terá o meu voto".
Certamente devem existir, embora não se manifestem publicamente, aqueles que concordam com a adesão do prefeito aosmgrupos que ele sempre combateu.
Como até agora João Henrique Caldas tem tido bom desempenho nas pesquisas quando seu nome é colocado como opção para governador, é conveniente, para quem ainda acredita em pesquisa, esperar as próximas avaliações do sentimento do eleitor para saber se JHC teve ou não razão ao protagonizar esse episódio de cooptação política.
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