Polícia

Bombeiro suspeito de estuprar filho de seis anos é preso em Delmiro

02/08/17 - 09h54

Um militar do Corpo de Bombeiros lotado no município de Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas, foi preso nessa terça-feira (1), suspeito de estuprar o filho de seis anos de idade. A informação foi confirmada pela 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

Segundo informações do delegado Rodrigo Cavalcanti, à frente da 1ª DRP, o militar era investigado há cerca de um mês, após denúncias de abuso sexual terem chegado à delegacia, que fica no centro de Delmiro.

“Além de solicitarmos exames médicos na criança, também realizamos ampla investigação com a ajuda do setor de inteligência da polícia e tivemos fortes indícios de que a vítima vinha sofrendo abuso por parte do pai”, explicou o delegado.

Ainda segundo Cavalcanti, os pais da criança estão separados há meses. A mãe é guarda municipal e já teria sido agredida pelo ex-marido, o que teria motivado o pedido de separação. 

A criança é acompanhada por uma equipe multidisciplinar e pelo Conselho Tutelar que atende a região.

Corpo de Bombeiro emitiu nota oficial

"O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) informa que, na manhã desta terça-feira (02), uma guarnição da Polícia Militar e o delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Delmiro Gouveia compareceram ao quartel com um mandado judicial de prisão temporária de um bombeiro da corporação.

O mesmo foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos e, em seguida, foi encaminhado a uma unidade do CBMAL para cumprir a referida prisão.

Declaramos que o inquérito policial está em andamento e que todas as acusações estão sendo investigadas e que será respeitada a ampla defesa e o contraditório.

O Corpo de Bombeiros Militar está tomando todas as providências que lhe cabe, mantendo o militar em prisão temporária e acompanhando o andamento do caso.

O CBMAL reitera que, em caso de declarado culpado, adotará todas as providências que constem na decisão judicial, após o trânsito em julgado e que não compactua com atitudes como a que o militar está sendo acusado".