Em decisão nesta terça-feira, 30, o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica referendou parecer favorável da sua área técnica e aprovou, em decisão unânime, a venda da participação da Novonor na Braskem para o fundo FIP Petroquímica Verde, ligado ao empresário Nelson Tanure.
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Antiga Odebrecht, a Novonor possui 38,3% do capital total e 50,1% das ações ordinárias da Braskem, num caso que tem a Petrobras, acionista relevante da companhia, como terceira interessada e tinha entendimento contrário à transação.
A Petrobras defendia que a Docas Investimentos, empresa também ligada a Nelson Tanure, teria atuação nos setores portuário e petroquímico, o que poderia gerar concentração de mercado, mas a relatora, Camila Cabral Pires, afirmou que não há evidências de atuação da Docas nessas áreas e acompanhou o entendimento da área técnica.
Em que pese o aval do CADE, a negociação ainda é cercada de incerteza porque o acordo de exclusividade entre Tanure e a Novonor expirou e os bancos credores da holding, que contam como garantia as ações da Braskem, deram preferência para a transação, até novembro, à gestora IG4 Capital, especializada em reestruturações.
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