Geral

Cadeirinhas para auto: teste constata insegurança em alguns modelos

02/12/15 - 11h09

Cadeirinhas para auto: teste constata insegurança em alguns modelos (Crédito: Reprodução internet)

Cadeirinhas para auto: teste constata insegurança em alguns modelos (Crédito: Reprodução internet)

No quinto teste com oito modelos de cadeirinhas para transporte de crianças no carro, realizado pela PROTESTE, se constatou que há produtos que estão longe do ideal, principalmente na categoria de zero a 25 quilos (grupo 0+/1/2). 

A Galzerano Futura obteve o pior resultado. Houve grande deslocamento da cabeça do boneco utilizado no teste de colisão, e grande carga no pescoço, quando se avaliava o Grupo II (15 a 25 quilos). Esse foi um fator limitante para a nota geral de segurança. As cadeirinhas multigrupos devem oferecer a mesma segurança para todos os grupos a que se destinam. 

COMPARE CADEIRINHAS PARA AUTO 


A base com isofix da cadeirinha ABC Design Risus quebrou nos ensaios, demonstrando que é inseguro usá-la fixada com esse dispositivo. No teste de impacto lateral, esse modelo permitiu que a cabeça do boneco se chocasse com a lateral da porta do carro, além de registrar forte aceleração da cabeça e do tórax. 

Todas as outras receberam avaliação aceitável. Para quem tem este modelo a recomendação é o uso somente do bebê-conforto preso ao cinto de segurança do carro. 


Nenhuma cadeirinha recebeu nota máxima nas avaliações de impactos lateral e frontal, e todas têm falhas nas informações para a correta instalação no veículo. 

Para a faixa de zero a 13 quilos foram avaliadas:

 

  • Bebé Confort Stree Fix;
  • Chicco Key Fit;
  • Burigotto Touring Evolution;
  • Cosco CC 2001;
  • ABC Design Risus. 

Para a faixa de zero a 25 quilos foram testadas: 

 

  • Burigotto Matrix Evolution;
  • Safety 1ST Recline;
  • Galzerano Futura.


O resultado do teste de impacto lateral não passou de aceitável no teste de todas as cadeirinhas, mas não há regulamento obrigando essa avaliação. A PROTESTE reiterou ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) pedido para que torne obrigatório a avaliação de impacto lateral para obtenção de certificação desses produtos.



Nos testes de colisão, os melhores resultados ficaram com os produtos que atendem a crianças de zero a 13 quilos (grupo 0+), os chamados bebês-conforto. Para os testes de impacto frontal e lateral foi simulado que um veículo estivesse a 64 km/h (impacto frontal) e depois a 28 km/h (impacto lateral). Foram avaliados, entre outros itens, o deslocamento e a aceleração da cabeça, as cargas no pescoço e a aceleração do tórax da criança em casos de impactos frontal e  lateral no veículo.



No grupo 0+/1/2, Burigotto Matrix Evolution e Safety 1ST Reclineforam considerados ruins no teste de impacto frontal. O primeiro apresentou grande deslocamento da cabeça do boneco durante os testes dos grupos 0+, para crianças que pesam de 0 a 13 quilos, e 1 (de nove a 18 quilos). Além disso, ao final da simulação, a base estava quebrada e a cadeira, rotacionada. 


No caso da Safety 1ST Recline, houve grandes cargas na região do pescoço do boneco utilizado no teste para os grupos I ( 9 a 18 quilos), e II (de 15 a 25 quilos). E o apoio de cabeça da cadeira quebrou.


No impacto frontal os modelos Burigotto Touring, Bebé Confort Streety Fix e Chicco Key Fit, todos do grupo 0+, foram considerados muito bons. E o modelo ABC Design Risus foi avaliado como bom. 

Ainda no mesmo grupo, o bebê-conforto Cosco CC 2001 obteve resultado aceitável para impacto frontal. Essa nota foi resultante de três fatores: deslocamento da cabeça e aceleração do tórax do boneco, além da quebra de um dos "caminhos" por onde passa o cinto de segurança.


Os modelos Bébé Confort Streety Fix e Chico Key foram considerados os melhores do teste para o grupo 0+, sendo que o primeira é também a escolha certa. 

Já no grupo 0+/1/2, as cadeirinhas Burigotto Matrix Evolution e Safety 1ST Recline receberam conceito aceitável, não sendo suficiente para serem indicadas como bons produtos.

                                                                                                                      



Fonte: Portal Proteste