Na 6ª feira passada o senador Rodrigo Cunha, candidato a governador pelo União Brasil, participou da convenção estadual do PSB, partido do prefeito de Maceió, JHC, e festejou a parceria entre as legendas, chegando a dizer:
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“Estamos cada vez mais unidos em torno do propósito de construir uma Alagoas com mais justiça, em todos os sentidos, e para todos. O prefeito JHC tem feito uma grande gestão na capital de nosso estado, é uma referência da política com real comprometimento com a sociedade e estamos juntos nesta batalha pelo bem de Maceió e de toda Alagoas”.
Pelo compromisso entre União Brasil e PSB, a aliança teria a deputada estadual Jó Pereira, do PSDB, candidata a vice na chapa de Rodrigo Cunha e o grupo de partidos apoiaria o deputado estadual Davi Davino Filho (PP) para o Senado.
A alegria de Cunha não durou muito: no final de semana surgiu a confirmação de que, na verdade, o PSB do prefeito registrou o major Diego Ramos, do Corpo de Bombeiros, como candidato ao Senado.
Mais um golpe para a candidatura Rodrigo-Jó, pois o PL do presidente Jair Bolsonaro, que faria parte do grupo, no meio da semana decidiu formalizar coligação com o PTB, indicando o vereador de Maceió Léo Dias para vice na chapa do senador Fernando Collor, candidato a governador.
Na véspera, o vice prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa (PDT), havia decidido aceitar o convite para ser vice do governador Paulo Dantas, candidato à reeleição pelo MDB.
Sem PSB, PDT e PL, a candidatura de Rodrigo Cunha não perde apenas espaço no guia eleitoral do rádio e da TV: perde acima de tudo apoio político, fundamental numa disputa até então acirrada para o governo do Estado.
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