Maceió recebe nesta quinta-feira, 19, uma série de palestras da Caravana Magalu, iniciativa da gigante varejista Magazine Luiza para ajudar a digitalizar os negócios de micros, pequenos e médios empresários e potencializar as vendas no comércio eletrônico. O diretor executivo de marketplace do Magalu, Leandro Soares, conversou com a reportagem do TNH1, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Jaraguá, e comentou sobre a escolha pela capital alagoana.
Alguns especialistas em comércio digital do país vão discursar no evento, que também conta com a presença de Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração da empresa, e Frederico Trajano, CEO do Magalu. A empresária é a mestre de cerimônia e vai fazer uma palestra sobre empreendedorismo.
"A gente escolheu Maceió porque percebeu que existem 37 mil comerciantes varejistas que já vendem desde sempre no mundo físico e tem penetração muito pequena de quem já é digital. A gente quer ajudar na digitalização. Percebemos que Maceió é uma das capitais que têm mais potencial de aumentar essa digitalização. A gente criou esse movimento, que é a Caravana Parceira Magalu, para todo mundo que quer começar a vender online. A gente quer digitalizar o Brasil, todo o varejo brasileiro. Esse evento é para quem não vende online e quer entender como funciona, é para quem já vende online e quer crescer ainda mais ou para quem sonha em ser um empreendedor digital e entender como pode dar os primeiros passos. Essa é a ideia da caravana e a gente escolheu justamente Maceió por acreditar que tem um potencial muito grande de digitalização na capital", afirmou Leandro Soares.
 O diretor executivo Leandro Soares (Foto: Paulo Victor Malta / TNH1) |
Limitação na pandemia despertou ideias - O evento colocou à disposição do público vários stands de parceiros comerciais para explicação de como funciona o serviço e a possibilidade de cadastro de novos varejistas ao mundo virtual. A ideia de digitalizar o setor foi impulsionada após o período de fechamento presencial nos momentos mais graves da pandemia da Covid-19.
"O parceiro Magalu nasceu exatamente nesse momento de pandemia. Tínhamos uma ferramenta que estava em desenvolvimento e, quando percebemos na pandemia, em março de 2020, o comerciante estava com as lojas fechadas, com a mercadoria lá, já tinha comprado e não conseguia vender porque as lojas estavam fechadas. Nesse momento nós desenvolvemos a ferramenta justamente para ajudar esse pequeno e microempresário, que já tem o seu estabelecimento, a vender no mundo digital. Foi aí que a gente começou", contou Leandro Soares, que continuou:
"Percebemos um sucesso muito grande. Hoje são mais de 180 mil parceiros que vendem na nossa plataforma. A grande maioria é de pequenos empresários que já vendiam no mundo físico e começaram a vender no online. É nisso que acreditamos, que tem uma parcela muito grande das empresas que não vendem online. Só para ter uma referência, no Brasil são quase 6 milhões de CNPJs varejistas, empresas de varejo que vendem no mundo físico tradicional. A gente estima que deve ter no máximo umas 300 mil que vendem online. Então, tem um potencial gigante de quem já faz varejo, não quero ensinar varejo, só quero ajudar na capacitação para que ele se digitalize e faça essa transformação digital no seu negócio", completou.
Facilidade na web - O executivo explica ainda que o comerciante não deve encontrar dificuldades para se tornar um parceiro eletrônico.
"É muito simples. A ferramenta que desenvolvemos para o parceiro são três cliques e você começa a vender online. Em um clique você anuncia o seu produto, no segundo clique você emite a nota fiscal e no terceiro clique você gera uma etiqueta, que a gente distribui esse produto para todo o Brasil. Está lá no site (parceiromagalu.com.br) e em qualquer momento você pode acessar".
 O evento acontece no Centro de Convenções, em Maceió (Foto: Paulo Victor Malta / TNH1) |
Saindo de Maceió, a Caravana Magalu ainda visita capitais nordestinas como Recife, Salvador e Fortaleza "Realmente vamos rodar o Brasil de Norte a Sul para passar ajudando esse pequeno varejo a se digitalizar. O que a gente percebe é que muitos deles precisam desse apoio local, estar próximo, queremos trazer o calor humano que a gente costuma ter quando os clientes vão na nossa loja", finalizou Soares.
