Polícia

Caso Bárbara: Justiça determina transferência de Otávio Cardoso para Alagoas

04/10/17 - 10h01
Arquivo TNH1

O juiz Jonh Silas da Silva, titular da 8ª Vara Criminal da Capital, determinou a transferência de Otávio Cardoso da Silva Neto da prisão onde ele está, no estado do Mato Grosso, para uma unidade prisional de segurança máxima de Alagoas. A determinação foi publicada ontem no Sistema de Automação da Justiça.

O magistrado determinou ainda que a Secretaria de Segurança Pública, a Delegacia de Homicídios da Capital e a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social, sejam oficiadas para tomar as devidas providências para que a transferência ocorra com a “maior brevidade possível”.

Por fim, o magistrado determinou que Otávio seja citado por meio de carta precatória para que “apresente resposta à acusação por meio de um advogado constituído ou de membro da Defensoria Pública”.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que a Justiça do Mato Grosso também autorizou a transferência e já comunicou a decisão à polícia alagoana, que já tem uma equipe pronta para o trabalho desde a última segunda-feira.

A prisão

Otávio foi preso no último sábado (29), em Terra Nova do Norte, município que fica a 670 quilômetros de Cuiabá (MT). O alagoano  teria sido abordado por um policial que tinha acabado de receber o alerta sobre o roubo do veículo em Sinop e pediu reforços, já em Terra Nova do Norte. Ele não resistiu à prisão e foi conduzido à delegacia local. 

O desaparecimento e a morte de Bárbara

Otávio é acusado de ser o autor material do sequestro, morte e ocultação do cadáver de Bárbara Regina, em setembro de 2012. Ela desapareceu após deixar a boate Le Hotel, no bairro da Ponta Verde, em Maceió. No dia do desaparecimento ela estava acompanhada de Otávio quando foi filmada por câmeras de segurança, ao descer as escadas da saída do estabelecimento. O corpo da jovem nunca foi encontrado.

Otávio Cardoso tem um mandado de prisão em aberto, expedido pelo juiz John Silas, da 8ª Vara Criminal da Capital, da Justiça de Alagoas e era considerado foragido.