Polícia

Caso Carlinhos Maia: dono de oficina disse para a polícia que carro foi entregue pelos outros presos

TNH1 | 08/06/22 - 09h27
Reprodução

O delegado Thales Araújo, que está à frente do inquérito que investiga o furto milionário no apartamento de luxo de Carlinhos Maia, em Maceió, disse, em entrevista ao programa Cidade Alerta Alagoas, da TV Pajuçara/Record TV, que o dono da oficina detido com o carro Fox, possivelmente utilizado no crime contra o influenciador, teria indicado que os dois suspeitos também presos entregaram o automóvel para ele, na cidade de Campina Grande, na Paraíba.

Segundo Araújo, o proprietário do estabelecimento supostamente usado para desmanche de veículos foi abordado enquanto dirigia o veículo e teria passado o possível endereço dos outros supostos assaltantes. A polícia acredita que os três podem ter relação com o furto, pois estão ligados diretamente ao carro.

"Eles são indivíduos que têm envolvimento com a execução do crime, não necessariamente os executores que aparecem na imagem. Eles têm ligação com o veículo, identificado como de apoio, de participação na ação criminosa", afirmou.

"Eles não estavam juntos [no momento da prisão]. O dono da oficina era quem dirigia o veículo na hora da abordagem, e os outros dois foram presos em locais diferentes", continuou o delegado ao destacar que o dono da oficina contou que a dupla entregou o veículo para ele.

Veja vídeo:

Thales Araújo também explicou que o carro Fox foi flagrado por câmeras de segurança em atitude suspeita no mesmo horário do crime em Cruz das Almas. "Foi identificado que o veículo apresentou uma circulação bem incomum naquela área, através de imagens de câmeras. Indo e voltando várias vezes, até a situação que ele para, estaciona, desliga os faróis, para depois, logo em seguida, continuar a movimentação até não ser mais visto. O horário é compatível ao horário de saída dos criminosos do apartamento".

"Os trabalhos estão no início. Com a prisão dos três envolvidos, vamos desenvolver linhas de investigação, através de dados obtivos, análise de aparelhos apreendidos, e buscando qualquer novo elemento que ligue esses indivíduos à ação do crime e outras pessoas podem ser identificadas", concluiu.