Polícia

Caso Cicchelli: namorada disse à polícia que matou italiano durante ritual de magia

Redação TNH1 | 06/11/18 - 17h57
Arquivo Pessoal

A delegada Rosimeire Vieira, responsável pelas investigações do crime contra o advogado italiano Carlo Cicchelli, informou ao Portal TNH1, na tarde desta terça-feira (05), que a suspeita Clea Fernanda Máximo da Silva afirmou, em depoimento, que matou a vítima durante um ritual de magia.

"Segundo ela, o crime aconteceu no dia 26 de setembro, e como o Cicchelli gostava de praticar rituais de magia, ele pediu para ser amarrado e teve início o procedimento", disse a delegada.

Clea Fernanda teria dito que atingiu a cabeça dele com uma pedra e começou a esfaqueá-lo durante o ritual. Após matá-lo, ela escondeu o corpo durante quase dois meses dentro da casa.

Sobre outros trechos do depoimento, a delegada afirmou que a suspeita não apresentou consistência na fala, mas que não descarta o que foi dito por ela. "Na verdade, pode ter uns detalhes que não têm muita consistência, mas há possibilidade. É algo que vamos averiguar, colher mais elementos, ouvir testemunhas, familiares, para saber se a versão se sustenta", acrescentou.

Clea Fernanda também confessou que era usuária de drogas, assim como Cicchelli, mas que no momento do ritual eles não fizeram uso de entorpecentes.

O corpo de Cicchelli foi encontrado em uma residência no bairro Ponta Grossa, em Maceió, em avançado estado de decomposição. Com isso, não foi possível identificar os tipos de lesões que levaram à morte do italiano.  A causa da morte será divulgada após exame de perícia do Instituto Médico Legal (IML).