A Assembleia Legislativa de Alagoas não emitiu uma nota sequer a respeito da fala do ex governador Renan Filho (MDB), de conotação machista, sobre a deputada estadual Ângela Garrote (PP), num evento político.
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A expressão “Vamos comer a Ângela”, dita num ambiente informal de um palanque político, pode ter vários sentidos, mas a omissão da ALE não tem explicação.
O momento exige uma posição oficial do poder legislativo, nem que seja para dizer que a fala do agora candidato a senador estaria sendo mal interpretada.
O presidente da ALE, Marcelo Victor (MDB), foi o principal articulador da eleição de Paulo Dantas (MDB) para governador tampão, apoia a sua reeleição e tem uma irmã como suplente de Renan Filho ao Senado, o que aumenta as especulações.
Uma agravante: a deputada Ângela Garrote ocupa a Procuradoria Especial da Mulher na Assembleia Legislativa.
O silêncio da instituição sobre o caso assume ares de cumplicidade.
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